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segunda-feira, 15 de março de 2010

VATICANO - DOS PROCESSOS EXAMINADOS DE "PEDOFILIA", SÓ 10% É PEDOFILIA DE FATO!

Roma (Itália), 14 mar (SIR) - O promotor de Justiça da Congregação da Santa Sé para a Doutrina da Fé, o maltês Charles Scicluna, afirmou que acusar o papa Bento XVI de esconder fatos sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica é 'falso e calunioso'. Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal 'Avvenire', da Conferência Episcopal Italiana, citado pelo Vaticano em comunicado de imprensa, Scicluna aborda o escândalo reportado na edição de sexta do jornal alemão 'Süddeutsche Zeitung'. 'Só em 2001 o delito de pedofilia voltou a ser de nossa exclusiva competência. Desde então, o cardeal Ratzinger demonstrou sabedoria e firmeza na hora de tratar destes casos. Ele foi mais além, dando prova de grande valor e enfrentando algumas situações muito difíceis. Portanto, acusá-lo esconder fatos é falso e calunioso', disse. De acordo com ele, desde então, um total de 3 mil acusações de pedofilia contra padres foram examinadas pela justiça do Vaticano, por fatos cometidos nos últimos 50 anos. 'Em mais ou menos 60% dos casos são atos de 'efebofilia', ou seja, atração física por adolescentes do mesmo sexo. Em 30% relações heterossexuais e os 10% restantes de verdadeira pedofilia, ou seja, de atração sexual por jovens impúberes', afirmou o religioso, para estabelecer uma diferença entre os casos. 'Após a promulgação do Código de Direito Canônico de 1983, houve um período de incerteza acerca do elenco dos 'delicta graviora' (delitos de gravidade) reservados à competência deste decastéreo', afirmou Scicluna, em referência à Congregação para a Doutrina da Fé. O maltês explica que, se um sacerdote é acusado, o bispo de sua diocese tem a obrigação de investigar e depois relatar à Congregação para a Doutrina da Fé, que recebeu diversos casos em 2003 e 2004. 'Muitos vinham dos Estados Unidos e faziam referência ao passado. Nos últimos anos, graças a Deus, o fenômeno caiu muito', afirmou Scicluna.

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