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domingo, 30 de janeiro de 2011

Apocalipse: Interpretação EB - Parte 2

Desenho

A seguir, de 17, 1 a 22, 15, ou seja, após os três septenários, ocorre a queda dos agentes do mal:

17, 1-19, 10: a queda da Babilônia da Roma pagã);

19, 11-21: a queda das duas bestas que regem Babilônia (o poder imperial pagão e a religião oficial do império);

20, 1-15: a queda do Dragão, supremo instigador do mal.

Em contra-parte, a secção final (21, 1-22, 15) mostra a Jerusalém celeste, Esposa do Cordeiro e antítese da Babilônia pervertida.

Os vv. 22, 16-21 constituem o epílogo do livro.

Aprofundemos um pouco mais o sentido do tríplice septenário central do Apocalipse.

O primeiro, o dos selos (6, 1-8, 1) nos dá a ver a paulatina abertura do livro que está nas mãos do Cordeiro. É o septenário mais sóbrio e nítido, que, pode-se dizer, resume o livro inteiro; examinemo-lo de perto:

- o primeiro selo corresponde a "um cavalo branco, cujo montador tinha um arco. Deram-lhe uma coroa e ele partiu vencedor e para vencer ainda" (5,2). O cavalo branco reaparece em 19, 11-16; seu montador é o Senhor dos Senhores e o Rei dos Reis (19, 16). - Conseqüentemente dizemos que o primeiro septenário se abre com uma figura alvissareira: a do Verbo de Deus ou Evangelho que, vencedor (porque já propagado no mundo), se dispõe a mais ainda se difundir. Sobre este pano de fundo vêm os três flagelos clássicos da história:

- o segundo selo corresponde ao cavalo vermelho, símbolo da guerra (6,3s);

- o terceiro selo é o do cavalo negro, símbolo da fome negra e da carestia que a guerra acarreta (6,5s);

o quarto selo é o do cavalo esverdeado, símbolo da peste e da morte decorrentes da guerra e da fome (6,7s).

Aí estão os três flagelos que afligem os homens em todos os tempos e que a Bíblia freqüentemente menciona; cf. Lv 26, 23-29; Dt 32, 24s; Ez 5, 17; 6, 11-12; 7, 15; 12, 16.

Depois disto, o quinto selo apresenta os mártires no céu pedindo a Deus justiça para a terra ou o fim da desordem que campeia no mundo. Reproduzem o clamor dos justos de todos os tempos, ansiosos de que termine a inversão dos valores na história da humanidade. Em resposta, é-lhes dito que tenham paciência e aguardem que se complete o número dos habitantes da Jerusalém celeste; cf. 6, 9-11.

O sexto selo já nos põe em presença do desfecho da história: chegou o Grande Dia do juízo final (6,17). Aparecem então os justos na bem-aventurança celeste: os judeus representados por 144.000 assinalados, e os provenientes do paganismo, a constituir "uma multidão inumerável de todas as nações, tribos, povos e línguas" (7,9); celebram a liturgia celeste. - Aqui se encerra propriamente o primeiro septenário; compreende em suas grandes linhas os aspectos aflitivos da história da humanidade e o anseio dos justos para que a ordem se restabeleça; a consumação da história é, para os fiéis, vitória e felicidade. A consolação que São João quer transmitir aos seus leitores, consiste precisamente em mostrar que as calamidades sob as quais os homens gemem, estão envolvidas num plano sábio de Deus, onde todos os males estão dimensionados para que sirvam à salvação das criaturas e à glória do Criador. Eis aí a síntese do Apocalipse apresentada com clareza no primeiro septenário.

E o sétimo selo (8,1)? - Corresponde a um silêncio de meia-hora. Sim, o livro se abriu por completo. O vidente espera execução dos desígnios de Deus contidos no livro aberto. Este silêncio de meia-hora é o "gancho" do qual pende o segundo septenário.

O segundo e o terceiro septenários (8, 2-11, 18 e 15, 5-16,21) retomam o conteúdo do primeiro com algumas variantes. Observemos, para começar, que terminam cada qual com a consumação da história (sétima trombeta em 11, 14-18 e sétima taça em 16, 17-21). O segundo septenário tem em vista principalmente os flagelos que afligem o mundo profano: a terra, a vegetação, as águas, os astros ... Ao contrário, o terceiro septenário tem em mira as sortes da Igreja perseguida pelo Dragão (Satanás) e seus dois agentes (o poder imperial pagão, que manipula a religião oficial do Estado pagão).

Observemos dentro do segundo septenário o "gancho" do qual pende o terceiro septenário: em Ap 10, 8-11 e entregue a João um livrinho, doce na boca e amargo no estômago. Como entender isto ? - O segundo septenário, apresenta a execução do plano de Deus contido no livro cujos selos se abriram. Portanto, se deve haver outra série de revelações, deve haver também outro livro que as traga; é precisamente este que João recebe em 10, 8-11 (amargo no estômago, porque portador de notícias pesadas para os cristãos fiéis).

Merece atenção especial o intervalo ocorrente entre o segundo e o terceiro septenários, ou seja, a secção de 11, 19 a 15,4. Ele prepara a série das taças, apresentando os grandes protagonistas da história da Igreja: a Mulher e o Dragão no capítulo 12; as duas Bestas, manipuladas pelo Dragão, sendo que a primeira sobe do mar (quem olha da ilha de Patmos para o grande mar, se volta para Roma) e representa o poder imperial perseguidor, ao passo que a Segunda Besta sobe da terra (quem de Patmos olha para o continente próximo, volta-se para a Ásia Menor, onde campeia o culto religioso do Imperador); ver respectivamente Ap 13,1 e 11. A sede capital destes dois agentes é Babilônia (= a Roma pagã). O cap. 12, ao apresentar a Mulher e o Dragão, é também uma síntese da mensagem da Apocalipse e da história da Igreja, que será comentada na Quarta parte deste estudo. - Como dito, os agentes do mal estão fadados a perecer, como se lê em 17, 1-20, 15, dando lugar à Jerusalém celeste e à bem-aventurança dos justos.
Por conseguinte as calamidades que o Apocalipse apresenta a se desencadear sobre o mundo, não hão de ser interpretadas ao pé da letra; antes, depreender-se-á o seu sentido à luz das cenas de paz e triunfo que o autor sagrado intercala entre as narrativas de flagelos (enquanto os justos padecem na terra, há plena segurança no céu, conforme o Apocalipse). Justapondo aflições (na terra) e alegria (no céu), São João queria precisamente dizer aos seus leitores que as tribulações desta vida estão em relação estrita com a Sabedoria de Deus; foram cuidadosamente previstas pelo Senhor, que as quis incluir dentro de um plano muito harmonioso, plano ao qual nada escapa. Em conseqüência, ao padecer as aflições da vida cotidiana, os cristãos se deviam lembrar de que tais adversidades não esgotam toda a realidade, mas são apenas as facetas externas e visíveis de uma realidade que tem seu aspecto celeste e grandioso; as calamidades, portanto, sob as quais os cristãos do primeiro século se sentiam prestes a desfalecer, não os deveriam impressionar; constituíam como que o lado avesso e inferior de um tapete que, visto no seu aspecto autêntico e superior, é um verdadeiro tapete oriental, cheio de ricas cores e belos desenhos.

Eis a forma de consolo que o autor sagrado queria incutir aos seus leitores (não só do séc. I, mas de todos os tempos da história): os acontecimentos que nos acometem aqui na terra são algo de ambíguo ou algo que tem duas faces: uma exterior, visível, a qual é muitas vezes aflitiva e tende a nos abater; outra, porém, interior, a qual é grandiosa e bela, pois faz parte da luta vitoriosa do Bem sobre o mal; é mesmo a prolongação da obra do Cordeiro que foi imolado, mas atualmente reina sobre o mundo com as suas chagas glorificadas (cf. c. 5). Por isto, enquanto os cristãos a terra gemem (Ai, ai, ai!), os bem-aventurados na glória cantam (Aleluia, aleluia, aleluia!)

No céu os justos não se acabrunham com o que acontece de calamitoso na terra; antes, continuam a cantar jubilosamente a Deus porque percebem o sentido verdadeiro das nossas tribulações. Pois bem, quer dizer São João, essa mesma paz e tranqüilidade deve tornar-se a partilha também dos cristãos na terra, pois, embora vivam no tempo e no mundo presentes, já possuem em suas almas a eternidade e o céu sob forma de gérmen (o gérmen da graça santificante, que é a semente da glória celeste).

Assim o Apocalipse oferece uma imagem do que é a vida do cristão ou, mais amplamente, a vida da Igreja: é uma realidade simultaneamente da terra e do céu, do tempo e da eternidade. Na medida em que é da terra e do tempo, apresenta-se aflitiva; este aspecto, porém, está longe de ser essencial; no seu âmago, a vida do cristão é celeste e, como tal, é tranqüila, à semelhança da vida dos justos que no céu possuem em plenitude aquilo mesmo que os cristãos possuem na terra em gérmen.

DOIS TEXTOS EM PARTICULAR

Examinaremos mais precisamente Ap 12, 1-17 e 20, 1-10.

Ap 12, 1-17

Este capítulo sintetiza toda a história da Igreja sob a forma de luta entre a Mulher e o Dragão, figuras paralelas às da Mulher e da serpente em Gn 3, 15.

Em poucas palavras, este trecho apresenta uma Mulher gloriosa e dolorida ao mesmo tempo. Está para dar à luz um filho que um monstruoso Dragão espreita para abocanhá-lo. A Mulher gera seu Filho, que tem os traços do Messias; Ele escapa ao Dragão e é arrebatado aos céus. Dá-se então uma batalha entre Miguel com seus anjos e o Dragão; este acaba sendo projetado do céu sobre a terra, onde procura abater a Mulher-Mãe, perseguindo-a de diversos modos. Todavia o próprio Deus se encarrega de defender a Mulher no deserto durante os três anos e meio ou os 42 meses ou os 1260 dias de sua existência. Vendo que nada pode contra essa figura grandiosa, a Serpente antiga atira-se contra os demais filhos da Mulher, tentando perdê-los.

Que significa este capítulo?

Está claro que o Dragão representa Satanás, aquele que é "mentiroso e homicida desde o início" (cf. Jo 8, 44).
Quanto à Mulher, não pode ser identificada com algum personagem individual, mas é a Mulher que perpassa toda a história da salvação. Com efeito; já à primeira Eva (= Mãe dos vivos ou da vida) Deus prometeu um nobre papel na obra da Redenção. A primeira Eva (= Mãe da Vida) se prolongou na Filha de Sion (o povo de Israel, do qual nasceu o Messias); a filha de Sion culminou na Segunda Eva, Maria SS., que teve a graça de ser pessoalmente a Mãe de Redentor; por isto em Ap 12, 1s a Mulher é gloriosa como Maria, mas dolorida como o povo de Israel. A maternidade de Maria continua na da Santa Mãe Igreja; esta tem a garantia da incolumidade (cf. Mt 16, 18) que Cristo lhe prometeu, mas os filhos que ela gera nas águas do Batismo estão sujeitas a ser atingidos pela sanha do Dragão, que age neste mundo como um Adversário já vencido, mas cioso de arrebanhar os incautos que lhe dêem ouvidos (S. Agostinho diz que o demônio é um cão acorrentado; pode ladrar, fazendo muito barulho, mas só morde a quem se lhe chegue perto). Por último, a Mulher-Mãe, que exerce sua maternidade por toda a história da salvação, se consumará na Jerusalém celeste, a Esposa do Cordeiro (Ap 21s).

A batalha entre Miguel e o Dragão não corresponde à queda original dos anjos, mas significa plasticamente a derrota de Satanás, vencido quando Cristo venceu a morte por sua Ressurreição e Ascensão. Deus lhe permite tentar os homens nestes séculos da história da Igreja, com um fim providencial, ou seja, a fim de provar e consolidar a fidelidade dos homens. Satanás só age por permissão de Deus.

A duração de 1260 dias ou 31/2 anos que a Mulher passa no deserto, não designa cronologia, mas tem valor simbólico.

Com efeito, 31/2 anos, 42 meses e 1260 dias são termos equivalentes entre si; correspondem à metade de 7 anos. Ora, sendo 7 o símbolo da totalidade, da perfeição e, por conseguinte, da bonança, a metade de 7 vem a ser o símbolo do inacabamento e da dor. Portanto, 31/2 anos (e as expressões equivalentes em meses e dias) no Apocalipse designam toda a história da Igreja na medida em que é algo de ainda não rematado ou na medida em que é luta penosa entre a primeira e a Segunda vinda de Cristo, no deserto deste mundo.

Ap 20,1-10

É este o trecho que fala de aparente reino milenar de Cristo sobre a terra, estando Satanás acorrentado. O milênio seria inaugurado pela ressurreição primeira, reservada aos justos apenas, aos quais seria dado viver em paz e bonança com Cristo. Terminado o milênio, Satanás seria solto para realizar a sua invectiva final, que terminaria com a sua perda definitiva. Dar-se-iam então a ressurreição Segunda, para os demais homens, e o juízo final.

A teoria milenarista, entendida ao pé da letra, foi professada por antigos escritores da Igreja (S. Justino + 165, S. Ireneu + 202, Tertuliano + após 220, Lactâncio + após 317 ...) Todavia S. Agostinho (+430) propôs novo modo de entender o texto - o que excluiu definitivamente a interpretação literal; o S. Doutor baseou-se em Jo 5,25-29, onde se lê

"Em verdade, em verdade vos digo, aquele que ouve a minha palavra... passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo, que vem a hora, e já veio, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão... Não vos admireis disto, pois vem a hora em que ouvirão sua voz todos os que estão nos sepulcros. Os que praticaram o bem sairão para a ressurreição da vida; os que, porém, praticaram o mal, sairão para a ressurreição do juízo".
Nesse trecho, o Senhor distingue duas ressurreições: uma, que se dá "agora" ("e já veio"), no tempo presente, quando ressoa a pregação da Boa Nova; é espiritual, devida ao batismo; eqüivale à passagem do pecado original para a vida da graça santificante. A outra é simplesmente futura e se dará no fim dos tempos, quando os corpos forem beneficiados pela vida nova agora latente nas almas.

Por conseguinte no Apocalipse a ressurreição primeira é a passagem da morte para a vida que se dá no Batismo de cada cristão, quando este começa a viver a vida sobrenatural ou a vida do céu em meio às lutas da terra. A ressurreição Segunda é, sim, a ressurreição dos corpos, que se dará quando Cristo vier em seu glória para julgar todos os homens e pôr termo definitivo à história.

Mil anos, em Ap 20, 1-10, designam a história da Igreja na medida em que é luta vitoriosa ("mil" é um símbolo de plenitude, de perfeição; "mil felicidades", na linguagem popular, são "todas as felicidades"). Pela Redenção na Cruz, Cristo venceu o príncipe deste mundo (cf. Jo 12, 31), tornando-o semelhante a um cão acorrentado, que muito pode ladrar, mas que só pode morder a quem voluntariamente se lhe chegue perto (S. Agostinho). É justamente esta a situação do Maligno na época que vai da primeira à Segunda vinda de Cristo ou no decurso da história do Cristianismo; por isto os três anos e meio que simbolizam o aspecto doloroso desses séculos (já estamos no vigésimo século), são equivalentes a mil anos, caso queiramos deter nossa atenção sobre o aspecto feliz, transcendente ou celeste da vida do cristão que peregrina sobre a terra; a graça santificante é a semente da glória do céu.

Assim se vê quanto seria contrário à mentalidade do autor sagrado tomar ao pé da letra os mil anos do c. 20 e admitir um reino milenário de Cristo visível na terra após o currículo da história atual.

CONCLUSÃO

O sistema da recapitulação assim proposto merece francamente ser preferido aos demais, pois é o que mais leva em conta a mentalidade e o estilo do auto sagrado São João; este, também no seu Evangelho, recorre às repetições ou ao estilo de recapitulação em espiral.
Contudo ninguém negará as alusões do Apocalipse a personagens da história antiga (Nero, a invasão dos bárbaros, Roma, Babilônia...). Mediante essas referências, São João não tinha em vista deter a atenção do seu leitor sobre episódios da antigüidade, mas apenas mencionar tipos característicos de mentalidades humanas ou de situações de vida que acompanham toda a história da Igreja: assim Nero vem a ser o tipo dos soberanos políticos que persigam a Igreja em qualquer época (há muitas reproduções de Nero através da história). Por isto também o número 666 da Besta do Apocalipse, adversária dos cristãos, eqüivale (segundo a interpretação mais provável) à expressão Kaisar Neron (Imperador Nero).¹
Roma e Babilônia, por sua vez, designam de maneira típica o poderio deste mundo que, com seus mil atrativos de esplendor e prazer, procura seduzir os discípulos de Cristo para o pecado - A luta a que São João assistiu, entre Roma pagã e a Igreja, é evocada no Apocalipse não por causa dessa luta mesma, mas dentro de uma perspectiva mais ampla, isto é, a fim de simbolizar e predizer o combate perene que se vai travando entre o poder diabólico e Cristo através dos séculos, até terminar com a plena vitória do Senhor Jesus.
Estas considerações concorrem para evidenciar quanto é vã a tentativa de descobrir a predição de fenômenos estranhos da hora presente (bombas atômicas, explosões, enchentes e secas, discos voadores) nos quadros do Apocalipse. Estes são quadros típicos e perenes, quadros que se reproduzem por todo o decorrer da história, variando apenas de facetas.

A sua mensagem abrange todas as situações análogas: querem, sim, dizer que as desgraças da vida presente, por mais aterradoras que pareçam estão sujeitas ao sábio plano da Providência Divina, a qual tudo faz concorrer para o bem daqueles que O amam (cf. Rm 8, 28).

¹ Segundo nos conta, até hoje não foi publicado algum comentário do Apocalipse tão denso e documentado quanto o do Pe. Allo O.P.

¹ A indicação da identidade da primeira Besta sob a forma do número 666, em Ap 13, 18, pertence ao artifício literário chamado gematria: às letras atribuía-se valor numérico, de modo que cada nome tinha um número equivalente. A interpretação de 666 há de ser procurada no contexto lingüístico, geográfico e histórico de São João e de seus imediatos leitores, não em época posterior ou em outra língua que não o hebraico e o grego. Levando em consideração este princípio, pode-se dizer que 666 eqüivale a Kaisar Neron escrito em caracteres hebraicos:

N V R N R S Q

50 6 200 50 200 60 100 = 666

Esta interpretação é confirmada pelo fato de que alguns manuscritos antigos têm 616 e não 666. Isto se explica pela queda do N no final (ler da direita para a esquerda), compreensível, pois se podia dizer Nero em vez de Neron.









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