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domingo, 24 de junho de 2012

O regime comunista matou mais de 100 milhões de pessoas no mundo

Soldados marcham em desfile na China pelos 60 anos
do regime comunista naquele país (foto: AFP)

Para documentar a história sangrenta do comunismo, com o objetivo de honrar as mais de 100 milhões de vítimas dessa tirania e educar as gerações futuras sobre o passado, foi desenvolvido o website Global Museum on Communism (Museu Global do Comunismo, em inglês, disponível no endereço globalmuseumoncommunism.org).

Na página, que é um portal de pesquisa e documentação histórica bastante respeitável, é possível encontrar seções como o "Hall da Infâmia", onde estão as biografias de grandes líderes comunistas como Lenin, Stálin, Mao Tse-Tung (Mao Zedong), Ho Chi Minh, Pol Pot, Fidel Castro, - todos ditadores sanguinários e conhecidos pelo terror imposto aos povos das nações que governaram.

Encontramos também as histórias de bravos homens e mulheres que sofreram como prisioneiros políticos em nações de regimes comunistas, por ousarem levantar a bandeira da liberdade.

De acordo com os cálculos de diversas organizações, o número de mortos pelos regimes comunistas em todo o mundo, até hoje, chega a mais de 100 milhões(!). A China lidera o ranking, com o número de mortes estimado em 65 milhões de pessoas. Em seguida, aparecem a União Soviética, com 20 milhões; o Camboja, com 2 milhões; a Coreia do Norte, com 2 milhões; países africanos, que somam 1,7 milhão; o Afeganistão, com 1,5 milhão; países comunistas do leste europeu, com 1 milhão; Vietnã, com 1 milhão; a nossa América Latina, com 150 mil, entre outros.

Os recursos gráficos do site incluem ainda a seção "Linha do Tempo", que narra ano a ano os fatos que marcaram a história do comunismo, com vídeos e textos, além de galerias de imagens. O "Registro de Vítimas" permite que usuários de todo o mundo enviem seus relatos sobre a relação que tiveram com o comunismo. Há também artigos especiais com temas como "Economias pós-Comunismo", "A Guerra na Religão", "A Perseguição Chinesa aos Uigures", entre outros.

"Nosso museu serve como símbolo de esperança e lugar necessário para lembrança, nestes tempos em que muitos estão esquecendo o alto preço que o comunismo cobra, como a detenção da população e do resto do mundo livre. Educando sobre os horrores do passado e apontando os perigos atuais, o Museu Global do Comunismo assegura que 'nunca novamente' as nações e pessoas permitirão que uma tirania aterrorize o mundo", declara o site.


Informar-se - Um livro editado recentemente (2009) na França e já publicado no Brasil é referência para quem pretende ampliar seus conhecimentos sobre o assunto. O primeiro é O Livro Negro do Comunismo (tradução de Caio Meira; Bertrand Brasil; 917 páginas). A obra, que reúne artigos assinados por diversos autores, é um retrato monumental das atrocidades cometidas pelo totalitarismo de esquerda através da História.

O projeto de construir sociedades igualitárias por meio da mão forte do Estado custou nada menos que 100 milhões de vidas. A maior parte, naturalmente, ceifada nos dois gigantes socialistas: União Soviética e China.

Importante especificar que o Livro Negro do Comunismo atém-se a fatos incontestáveis, dispensando acusações infundadas e/ou afirmaçoes puramente ideológicas. Os crimes do stalinismo, por exemplo, são conhecidos desde 1956, quando o então premiê soviético, Nikita Kruchev, os denunciou por ocasião do 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Era para ser um dossiê secreto, não fosse o correspondente capitalista do jornal The New York Times, que divulgou a terrível informação. Nunca, porém, as monstruosidades de Stalin foram descritas com tanta riqueza de detalhes.

Lançado na França, o livro chamou a atenção e foi um grande sucesso. Não tanto pelos artigos que enfeixa, mas pela introdução assinada por seu organizador, o historiador Stéphane Courtois, um ex-maoísta convertido em crítico antagonista da ideologia marxista. Courtois defende a tese de que o comunismo é irmão gêmeo do nazismo, já que ambos utilizaram o genocídio como estratégia de reorganização social. "Os mecanismos de segregação e de exclusão do totalitarismo de classe se parecem muito com aqueles do totalitarismo de raça", escreve ele.

A tese de Courtois pode soar forte, mas encontra eco em alguns dos maiores pensadores do nosso século, como a filósofa alemã Hannah Arendt, profunda conhecedora da história e da ideologia nazista. Ela observou que, de fato, os princípios do comunismo e do nazismo têm muito em comum. Ambos dividem o mesmo credo num partido único, que deve controlar de forma absoluta o aparato estatal. Além disso, amparam-se em ideologias incontestáveis, recorrem à polícia política e à repressão implacável dos dissidentes.

A principal diferença entre o terror nazista e o comunista é que o último se prolongou por muito mais tempo e, portanto, colecionou mais vítimas. A partir de 1917, quando os bolcheviques tomaram o poder na Rússia, até 1953, quando Stalin morreu, os expurgos, a fome, as deportações em massa e o trabalho forçado nos gulags (campos de concentração de presos políticos) mataram 20 milhões de pessoas na União Soviética(!). Só a grande fome de 1921-1922, causada em boa parte pelo confisco de alimentos dos camponeses, acabou com mais de 5 milhões de cidadãos(!). Na virada dos anos 1920 para os 1930, a coletivização forçada do campo representou uma declaração de guerra do Estado soviético contra os pequenos e médios produtores rurais. A etapa final desse processo foi outra terrível fome, entre 1932 e 1933, que ceifou mais 6 milhões de vidas(!).

Em outros países que adotaram o regime marxista, os números da matança são igualmente eloquentes. A fome causada pelo projeto chamado "grande salto para a frente", implantado por Mao Tsé-Tung em meados dos anos 50, deixou um saldo espantoso de 65 milhões de mortos(!). Em termos proporcionais, o maior genocídio comunista foi no Camboja. O Khmer Vermelho, com sua obstinação em transferir a população das cidades para o campo, matou de inanição e cansaço nada menos do que 25% dos habitantes do país entre 1975 e 1979(!).

Os adeptos do marxismo/comunismo sempre se esquecem de que, no comunismo, o totalitarismo é regra. Jamais se ouviu falar de um país socialista com representantes eleitos pelo voto, liberdade de imprensa e de associação. Já o regime político que melhor se coaduna com a livre iniciativa e a propriedade privada é o da democracia liberal. Sobre esta última, talvez a melhor definição seja a do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em 1947, ele disse: "A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que já foram experimentadas".


FONTE ELETRÔNICA;


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