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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Igreja de Deus e igrejas dos homens

Pressuposto histórico e bíblico: Deus Pai enviou-nos o seu Filho Unigênito para salvar-nos. Ao fazer-se Homem, por um nascimento virginal de Maria Santíssima, Ele recebeu o nome de Jesus. Antes de começar Jesus a sua vida apostólica, Deus Pai autenticou a sua divina missão:
“Eis o meu Filho muito amado, em quem ponho toda a minha complacência”. (Mt 3,17)
Entre os anos 30 a 33 (±) da era Cristã, Jesus reúne os Doze, que serão os seus Apóstolos, os setenta e dois discípulos e os demais seguidores. Ele os instrui na doutrina do Reino de Deus. Ele quer que os súditos desse Reino sejam agregados a uma instituição visível neste mundo, que Ele chama “a sua Igreja”.
Igreja que Ele promete fundar na pessoa de Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”. Note-se o singular: “a minha Igreja”. Assim Ele indicou que a sua Igreja é uma só. (Cf. “Folh. Cat.” nº 1)
Esta Igreja tornou-se realidade na Paixão de Cristo. Ela nasceu santificada do seu lado aberto, qual nova Eva, do lado do novo Adão. De fato, a Bíblia chama a Cristo de “segundo Adão”, e de “Cordeiro de Deus”; e à sua Igreja chama de “Esposa do Cordeiro”.(1 Cor. 15,22,45; Apoc. 21,2,9)
Após a sua Ressurreição, Jesus confirmou Pedro na chefia suprema da sua Igreja, com estas palavras: “Apascenta as minhas ovelhas”(…), “Apascenta os meus cordeiros”. (Jo. 21,16-17) “Apascenta” – quer dizer sobretudo: “confirma na fé os irmãos”(Lc.22,31-32) como meu vigário, e com o carisma da assistência especial que prometi, a ti, e a todos os teus sucessores. Sim, porque, devendo a Igreja de Cristo ser perpétua nesse mundo (Mt 16,18; 28,20), Pedro devia ter sempre sucessores no seu cargo. E os Papas são os seus sucessores.
 
Que essa única Religião/Igreja de Deus seja a Católica, Apostólica, Romana, é fato histórico e bíblico comprovado:

- Porque Jesus garantiu a sua perpetuidade como Igreja visível neste mundo “até o fim dos séculos”. (Mt.16,18; 28,20)
- Porque é a única que historicamente vem desde os Apóstolos, que “a estabeleceram por toda a parte” . Ela enche todo esse longo espaço de tempo com a sua presença vivificadora e transformadora, convertendo, evangelizando e civilizando os povos pagãos e bárbaros nos séculos IV-VI. Ao passo que as religiões e igrejas ditas crentes tiveram suas origens desligadas e distantes da era Apostólica entre quinze a vinte séculos, pois só começaram no século XVI, tendo por fundador o monge apóstata, Martinho Lutero.
- Porque só nela se verificam as características da única e verdadeira Igreja de Cristo, que são:
- Uma Igreja estruturada com uma Hierarquia na qual há superiores e súditos. Realmente, Jesus disse aos Apóstolos: “Como meu Pai me enviou, eu vos envio” .(Jo. 20,21) E ainda, transmitindo-lhes seu poder régio ou de governo: “Quem vos ouve, a mim ouve, quem vos despreza, a mim despreza” (Lc 10,16); e mais: “quem não ouve a Igreja, seja tido por gentio e publicano”. (Mt. 18,17)
- Uma Igreja na qual há uma sucessão ininterrupta que transmite, como de mão em mão, a missão e poderes apostólicos, desde os Apóstolos e para sempre. Nessa sucessão se transmitem a missão e os poderes sacerdotais e de governo de Cristo. De fato, a Missão Apostólica (missão=envio) é necessária para a continuidade da Igreja, pois lemos na Bíblia:
“como pregarão se não forem enviados?”. (Rom.10,15).
 
Sem missão apostólica não há enviados autênticos. Portanto, os pastores das seitas são falsos pastores.
 
De fato, sendo Jesus realmente o “Sumo e Eterno Sacerdote…” (Hbr. 5,6; 5,10; 8,6), pôde transmitir esses poderes a seus Apóstolos, como o fez ao dizer-lhes:

“A quem perdoardes os pecados serão perdoados, e a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo. 20,23); e ao instituir a Sagrada Eucaristia: “Fazei isto em
memória de mim” – “Isto”: o que Ele acabava de fazer: mudar o pão em seu Corpo verdadeiro, e o vinho em seu Sangue verdadeiro. Ao realizarem os Apóstolos essa ordem / poder, davam cumprimento à profecia de Malaquias: “Do nascente ao poente (…), em todo o lugar, será oferecido ao meu Nome (…) uma oblação (hóstia) pura”. (Mal. 1,11)
É a instituição do Sacrifício perene da Nova
Lei, a ser realizado através do sacrifício perene da Lei evangélica (a Santa Missa), pela renovação da oblação sacrifical de Cristo; renovação que se
faz sobre os Altares da Nova Aliança pelo ministério dos Sacerdotes.
- Uma Igreja, portanto, na qual há Bispos, legítimos sucessores dos Apóstolos, que recebem a plenitude do sacerdócio de Cristo, há sacerdotes participantes da
“Ordem episcopal” e cooperadores do Bispos. Tudo de acordo com a afirmação da Bíblia: “o Espírito Santo estabeleceu os Bispos para reger a Igreja de Deus”.
(Atos 20,28) Supõe-se a função do Papa como sucessor de Pedro, Bispo de Roma e Vigário de Cristo. (Jo. 21,15-16)
No começo, os Apóstolos evitavam dar-se o título de sacerdotes para não confundir o seu sacerdócio superior (verdadeira participação do de Cristo) com o sacerdócio figurativo dos hebreus. Mas, passada essa fase, já S. João fala do Sacerdócio instituído por Cristo: “… lavou-nos (Jesus) de nossos pecados em seu Sangue e fez-nos um reino e sacerdotes para Deus, seu Pai”. (Apoc. 1,6) E S.Paulo usa expressões semelhantes. ( 2 Cor. 3,6; 5,18; 1 Cor. 4,1; 2 Tim.1,6)
 
Note-se ainda que, na Igreja Primitiva – época dos Apóstolos – a palavra “presbítero” era usada para significar tanto os sacerdotes da Nova Aliança como
os anciões leigos cristãos.

Foi pelo fim do 1º século que a palavra foi sendo reservada para significar só os sacerdotes.
A prova disso é que Timóteo era jovem (Tim. 4,12), e antes de ser feito Bispo, era contado entre os presbíteros. Portanto, havia, e há, também os presbíteros-sacerdotes, que eram e são constituídos tais por um rito especial, a Ordenação sacerdotal, a qual inclui a imposição das mãos do bispo. (Atos 1, 20 a 26 13, 2-3; 2 Tim. 1, 6; 1 Tim. 5, 22; Tito 1, 5)
- Tudo o que acima ficou exposto da Bíblia, prova que a Igreja ou Religião Católica é a única cristã e apostólica de verdade, isto é, a única que vem de Cristo e seus Apóstolos.
As religiões e igrejas dos homens
Embora na antiguidade cristã tenha havido algumas poucas seitas heréticas (Arianos, Nestorianos, etc.), foi, sobretudo, a partir do século XVI que começou uma verdadeira mania de fundarem-se religiões ou igrejolas como se fundam clubes. Há hoje mais de mil. Tudo fruto do livre exame da Bíblia, inventado por Lutero.
 
Fonte Eletrônica;

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