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quarta-feira, 26 de março de 2014

A teologia protestante e a deturpação da fé



"Sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11,6). A fé cristã não é uma mera operação do intelecto ou uma operação cega dos sentimentos. A fé cristã é um encontro com a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e a consagração total do ser-homem a ele. A fé é uma adesão pessoal a Deus-pessoa. Sua fé suporta o crivo de uma análise mais profunda ou é um mero verniz? O que se vê hoje nos nossos tempos é que a fé está cada vez mais rara em nossos ambientes ditos cristãos. A figura que encima este texto contém uma mensagem protestante eivada de teologia da prosperidade. A teologia da prosperidade é conhecida exatamente por negar a fé em Deus transcendente e na vida eterna e fixar-se na imanência da vida. Esta é, por exemplo, a mensagem da figura acima. Veja como a mensagem acima é discrepante com a verdadeira fé cristã: Nem toda humilhação é ruim para nossa alma. Deus pode permitir alguma provação pela via da humilhação para nos ensinar o que Ele quer, ou para nos purificar afim de nos tornar mais aptos a ouvi-lo, obedecê-lo... postagens protestantes como esta não tem nenhum valor de ensino Católico. Deus não tem correio pra mandar telegrama pra ninguém. Ele nos deu sua Palavra através da qual ele fala com quem quiser falar com Ele. Jesus foi quem mais se humilhou voluntariamente, Ele que nenhum pecado possuía (cf. Fl 1,8; Hb 4,15). Para cumprir perfeitamente a vontade do Pai Jesus passou por todas as humilhações e rebaixamentos sem, contudo, ser exaltado nesta vida. Diante dos seus, sua morte foi um fracasso. Desanimados com esse fracasso, os dois discípulos de Emaús iam embora para sua casa quando se depararam com Jesus no meio do caminho (cf. Lc 24). A exaltação de Jesus só se deu depois da cruz. Portanto, não há exaltação sem cruz. O cristão que quer fugir do sofrimento e da cruz não tem nenhuma fé cristã, nem pode dizer-se cristão de verdade!
É por isso que, ao entrar neste mundo, Cristo diz: "Não quiseste sacrifícios e oferendas, mas formaste-Me um corpo. Holocaustos e imolações pelo pecado não Te foram agradáveis. Então Eu disse: Eis-Me aqui [...] para fazer a tua vontade" (Hb 10,5-7)
Nós desejaríamos ver os milagres de Jesus com nossos olhos da carne, ver, tocar. Mas, se víssemos as obras da fé onde estariam os méritos da fé? Não disse Jesus a Tomé: "Tu crestes porque vistes. Bem-aventurados os que creram sem terem visto?" (cf. Jo 20,19). A fé, portanto, não consiste em VER, mas, em experimentar. Os olhos da carne podem enganar-nos. Nossos sentimentos podem enganar-nos. A fé, porém, não nos engana.
Da fé nasce o amor: delicadeza de alma para com o próximo e Deus, a caridade, o Temor do Senhor. É a fé que nos explica o sentido da vida e da morte, do sofrimento e da vitória, das humilhações e das derrotas, das frustrações e das angústias, das alegrias e das conquistas. É a fé que coloca tudo isso de joelhos face àquele que é o único Absoluto. É a fé que ordena todas essas coisas para aquele fim último de tudo que é Deus. É a fé. Somente a fé. Daí vê-se porque São Paulo tenha sido tão incisivo: sem fé é impossível agradar a Deus. Isto se deve pelo fato de que sem a fé o homem se coloca no lugar de Deus e coloca Deus como seu devedor, como o faz a hedionda teologia protestante da prosperidade que desfigura a fé tirando Deus de seu lugar e colocando o homem e seus desejos no centro de tudo.
 
Fonte Eletrônica;
 

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