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terça-feira, 27 de maio de 2014

Colunista afirma:Silas e Valdemiro são carunchos do mesmo milho e lavem a boca antes de falar do Papa


Tem que lavar a boca antes de falar do Papa

Na visita que o papa Francisco fez ao Brasil, em momento algum teceu qualquer tipo de crítica a qualquer segmento religioso. Muito pelo contrário. Pregou a liberdade de cada um seguir a doutrina que melhor lhe convier, desde que não se desvie dos desígnios de Deus. 

Por isso, ver o pastor pentecostal Silas Malafaia, por quem eu tinha um respeito muito grande, acusar o Papa Francisco de falso por falar de pobreza e que o Vaticano é a maior reserva de ouro do mundo é, no mínimo, uma imbecilidade. Com inteligência que tem Malafaia deveria saber que o Vaticano é um patrimônio da humanidade. Ninguém pode vender nada do Vaticano. Os bens desta “reserva de ouro” nenhum bispo ou cardeal pode dispor.

Mas, pior mesmo foi ver o bilionário pecuarista e semi-analfabeto “apóstolo” Valdemiro Santiago (aquele mesmo!) subestimando a autoridade e a liderança do papa. Chegou ao cúmulo de declarar que enquanto o papa esteve no Brasil, nenhum milagre foi mostrado, ao passo que na igreja que administra dezenas de milagres acontecem todos os dias e que o papa pratica a idolatria. 

Já estou com o saco cheio de ouvir que o católico é adepto a idolatria. De verdade! Como se fosse crime uma pessoa ter em sua casa ou no seu escritório a imagem de um santo ou um crucifixo. Isso não significa adorar a imagem. E mesmo que isso fosse verdade, ninguém tem nada a ver com isso, cada qual deve olhar para seu próprio umbigo. Livre arbítrio!

Errado é vender toalhinhas milagrosas; é contratar “artistas” para encenar milagres e enganar incautos; é fazer carnê para pagamento mensal de diferentes valores; é criar o trízimo; é vender, indiscriminadamente, perfume (ungüento), vaso, martelinho, arruda, chave, óleo santo, tijolinho, ampulheta, coluna, como se fossem objetos “poderosos e milagreiros”. Isso sem falar, do uso do horário nobre de televisão, pago com o dinheiro do dízimo para se auto-promoverem com vendas de livros, DVDs, CDs, bíblias e viagens.

Por isso, tem “santo” por aí que deve lavar a boca antes de falar do papa. Não é preciso gostar ou acreditar, mas tem que respeitar. Para ser papa, Francisco foi seminarista, padre, cônego, bispo e cardeal. Anos e anos de estudos. E eu, pessoalmente, não conheço nenhum padre, bispo ou cardeal bilionário, comprando gigantescas fazendas e imóveis em áreas nobres das grandes capitais, morando em suntuosas mansões e apartamentos com carros importados na garagem ou viajando em helicópteros e aviões particulares.

Não são todos, evidentemente, mas alguns líderes fizeram de igrejas negócios altamente lucrativos, chamados de “indústria da fé”, que os transformam em bilionários, praticando a doutrina da “teologia da prosperidade”. Mas isso é problema de quem acredita e investe neles, na esperança da mudança de vida. Livre arbítrio, como eu já disse. Cada um tem o direito de acreditar no que considera melhor para si. 

O que não é correto é ter que aturar os malafaias e os santiagos da vida, carunchos do mesmo milho, criticar ou menosprezar a liderança do papa. Isso é falta de respeito! É inaceitável! O engraçado é que esses “milagreiros”, que se gabam de curar desde unha encravada até câncer ou aids, têm que ir ao médico para fazer uma simples cirurgia no joelho. Me erra!

 
Fonte Eletrônica;

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