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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Por que um católico não deve consultar horóscopo?

formacao_horoscopoO diabo não busca outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus
A astrologia pretende definir a vida humana a partir da posição ocupada pelos astros no dia do nascimento da pessoa. A astrologia e o horóscopo são cultivados desde remotas épocas antes de Cristo, ou seja, desde a civilização dos caldeus da Mesopotâmia, por volta de 2500 a.C.. Nessa época, os estudiosos pouco sabiam a respeito do sistema solar e dos astros em geral.
Segundo o grande mestre D. Estevão Bettencourt, tal “ciência” é falsa por diversos motivos:
1 – Baseia-se na cosmologia geocêntrica de Ptolomeu; conta sete planetas apenas, entre os quais é enumerado o Sol;
2 – A existência das casas do horóscopo ou dos compartimentos do zodíaco é algo de totalmente arbitrário e irreal;
3 – Os astros existentes no cosmo são quase inumeráveis; conhece-se interferências deles no espaço que outrora se ignorava. É notório também o fato de que os astros modificam incessantemente a sua posição no espaço. Por que então a astrologia leva em conta a influência de uma constelação apenas?;
4 – A astrologia incute uma mentalidade fatalista e alienante, que deve ser combatida, pois não corresponde aos genuínos conceitos de Deus e do homem. Registram-se erros flagrantes de astrólogos. (Revista PR, Nº 266 – Ano 1983 – Pág. 49).
Uma pesquisa realizada nos EUA mostra que seguir os horóscopos “pode fazer mal à saúde mental”. O estudo foi publicado na revista “Journal of Consumer Research” e descobriu que pessoas que leem o horóscopo diariamente são mais propensas a um comportamento impulsivo ou a serem mais tolerantes com seus “desvios” quando a previsão do zodíaco é negativa. Cientistas das universidades Johns Hopkins e da Carolina do Norte recrutaram 188 indivíduos, que leram um horóscopo desfavorável. Os resultados mostraram que para as pessoas que acreditam que podem mudar o seu destino, um horóscopo desfavorável aumentou a probabilidade de elas caírem em alguma “tentação”. “Acreditava-se que, para uma pessoa que julga poder mudar o seu destino, o horóscopo deveria fazê-la tentar modificar alguma coisa em seu futuro”, disseram os autores da pesquisa. No entanto, viu-se o oposto: aqueles que acreditam no horóscopo, quando veem que a previsão é negativa, acabam cedendo às suas “tentações”, levando-os a um comportamento impulsivo e, eventualmente, irresponsável. (Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/horoscopo-faz-mal-saude-mental-11063132)
Uma prova do erro da astrologia é a desigualdade de sortes de crianças nascidas no mesmo lugar e no mesmo instante, até mesmo dos gêmeos. Veja por exemplo caso de Esaú e Jacó (Gen 25). Se os astros regem a vida dos homens, como não a regem uniformemente nos casos citados? Quem conhece os gêmeos sabem muito bem disso.
Leia também: A Magia dos Horóscopos
Santo Agostinho, já no século IV, combatia veementemente as superstições e a astrologia. No seu livro ‘A doutrina cristã’ escreve: “Todo homem livre vai consultar os tais astrólogos, paga-lhes para sair escravo de Marte, de Vênus ou quiçá de outros astros”.
Querer predizer os costumes, os atos e os eventos baseando-se sobre esse tipo de observação, é grande erro e desvario. O cristão deve repudiar e fugir completamente das artes dessa superstição malsã e nociva, baseada sobre maléfico acordo entre homens e demônios. Essas artes não são notoriamente instituídas para o amor de Deus e do próximo; fundamentam-se no desejo privado dos bens temporais e arruínam assim o coração.
Em doutrinas desse gênero, portanto, deve-se temer e evitar a sociedade com os demônios que, juntamente com seu príncipe, o diabo, não buscam outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus.”
“Os astrólogos dizem: a causa inevitável do pecado vem do céu; Saturno e Marte são os responsáveis. Assim isentam o homem de toda falta e atribuem as culpas ao Criador, àquele que rege os céus e os astros” (Confissões, I, IV, c. 3).
“Um astrólogo não pode ter o privilégio de se enganar sempre”, dizia o sarcástico Voltaire.
“O interesse pelo horóscopo como também por Tarô, I Ching, Numerologia, Cabala, jogo de búzios, cartas etc. é alimentado por mentalidade que se pode dizer “mágica”. Quem se entrega à prática de tais processos de adivinhação, de certo modo, acredita estar subordinado a forças cegas e misteriosas; o cliente de tais instâncias se amedronta e dobra diante de poderes fictícios – o que não é cristão.” (D. Estevão)
São Tomás de Aquino, em sua obra “Exposição do Credo”, afirma que o demônio quer ser adorado, por isso se esconde atrás dos ídolos. E São Paulo diz que “as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam aos demônios e não a Deus” (1 Cor 10,21). Então, é preciso cuidado para não prestar um culto que não seja a Deus.
Prof. Felipe Aquino

Deus proíbe o uso de imagens?

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No livro do Êxodo 20,4-5 Deus parece proibir o uso de imagens. Mas por que essa proibição? Porque podiam ser ocasião a que o povo de Israel as adorassem, como faziam os povos vizinhos dados à idolatria. Os israelitas tendiam a imitar gestos religiosos pagãos e, por isso, muitas vezes caíram na idolatria. Deus queria incutir o conceito de Javé, mostrando que o Senhor era diferente dos deuses dos outros povos. Deus não somente permitiu, mas até mandou que se fizessem imagens sagradas. Veja: Ex 25,17-22 – Deus manda Moisés colocar 2 querubins de ouro na Arca da Aliança, onde Javé falava com seu povo.

1Rs 6,23-28 – No Templo construído por Salomão foram colocados querubins de madeira junto à Arca da Aliança. E as paredes do templo tinha imagens de querubins. Tudo feito com ordem de Deus, conforme vemos em 1Cr 22,6-13, e em Ex 31,1-11.
1Rs 7,25.29 – No Templo de Salomão havia também bois de metal, leões, touros e querubins.
Nm 21,8-9 – Deus ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela seria salvo.
As antigas catacumbas cristãs, desde o primeiro século, apresentavam imagens bíblicas. Noé salvo do diluvio, Daniel na cova dos leões, o Peixe que simbolizava o Cristo e muitas outras. Será que esse cristãos que eram perseguidos pelos romanos, eram idólatras por isso?
No século III, encontramos imagens nas sinagogas da Palestina. A sinagoga de Dura-Europos, na Babilônia, tinha a representação de Moisés, Abraão e outros. Dizia o Papa São Gregório Magno: “Uma coisa é adorar uma imagem, outra coisa é aprender, por essa imagem, a quem se dirige as tuas preces. O que a Escritura é para aqueles que sabem ler, a imagem o é para os iletrados. Por essas imagens, aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler”.
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O Concílio de Nicéia II, em 789, aprovou definitivamente ou uso das imagens e o recomendou. Ele disse: “Quanto mais os fiéis contemplarem essas representações, mais serão levados a recordar-se dos modelos originais. Uma veneração respeitosa sem que isto seja adoração, pois esta só convém, segundo a nossa fé, a Deus”. Em Karlsruhe, em 1956, os luteranos reunidos em Congresso aprovaram que a ordem de Cristo de pregar o Evangelho em todas as línguas, inclui também a linguagem figurada do artista. Perguntavam-se: “Por que admitir as impressões auditivas na catequese e rejeitar as impressões visuais? Estas parecem ainda mais eficientes do que aquelas.” (Der christliche Sonntag, em 14/10/1956, pág. 327).
Prof. Felipe Aquino
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    Sobre Prof. Felipe Aquino

    O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

    A Besta do Apocalipse

    apocalipsedianteronoUm dos símbolos mais mal entendidos no livro do Apocalipse é a besta que surge do mar no capítulo 13 (há também uma besta da terra, mas este artigo não focará nela).
    São excessivas as especulações sobre a identidade da besta. Os anticatólicos frequentemente a identificam com um futuro “Império Romano restaurado”, o qual eles também querem conectar, de um modo ou de outro, com a Igreja Católica.
    Para descobrir quem é a besta realmente, é preciso olhar seriamente para o texto em questão.
    Frequentemente, as pessoas raciocinam assim: A besta tem dez chifres e surge do mar (13,1). Em Daniel 7, o profeta Daniel viu uma série de quatro bestas ascendendo do mar, a última das quais tinha dez chifres (Dn 7,7). Logo, a besta de João é a mesma que a quarta besta de Daniel. Aquela besta simbolizava o Império Romano. Logo, esta besta simboliza o Império Romano.
    Um problema com este raciocínio é que ele foca somente na parte do simbolismo no Apocalipse 13. Não apenas a besta que João vê tem dez chifres, como a quarta besta de Daniel; ela tem também um corpo como de leopardo (13,2a), como a terceira besta de Daniel (7,6); pés como de um urso (13,2b), como a segunda besta de Daniel (7,5); e uma boca como um leão, como a primeira besta de Daniel (7,4). A besta que João vê, desta maneira, incorpora o simbolismo de todas as quatro bestas de Daniel, tornando impossível simplesmente identificá-la com a quarta da série.
    Leia também: O Anticristo
    Esta é parte da “fusão de imagens” que o Apocalipse contém. Assim como João viu anjos em torno do trono de Deus (4,6-8) que incorporavam elementos de ambos o serafim de Isaías (Is 6,2-3) e o querubim de Ezequiel (Ez 10,10-14), agora ele vê uma besta que incorpora elementos de todas as bestas de Daniel 7. Isso sugere que a nova besta seja como aquelas quatro – o mesmo tipo de coisa que elas são – mas não sejam identificadas com qualquer uma delas.
    Um outro problema é que a quarta besta de Daniel não simboliza o Império Romano – pelo menos não como seu referente primário. Ao contrário, o seu referente central é o reino que resultou quando o reino de Alexandre o Grande desmoronou.
    Entre os chifres da quarta besta de Daniel, surgiu um pequeno chifre particular que blasfemava contra Deus (7,8). Este pequeno chifre simboliza Antíoco IV (“Antíoco Epífanes”), o rei selêucida que conquistou Jerusalém, blasfemou contra Deus e profanou o templo, e introduziu a primeira “abominação da desolação” (Dn 11,31; 12,11; 1 Mac 6,7) instalando um ídolo de Júpiter Olimpo no lugar sagrado. (Há outros tempos que uma “abominação de desolação” foi introduzida, cf. Mt 24,15-16; Lc 21,20-21).
    O que as quatro bestas de Daniel têm em comum é que todas elas são reinos pagãos que perseguiram e dominaram o povo de Deus, Israel. A besta de João é o mesmo tipo de coisa – uma conquista de um império pagão. Visto que vem depois das quatro bestas de Daniel, Roma é a candidata lógica. Mas não é um porvir, “Império Romano restaurado”. É a coisa real, o Império Romano pagão dos primeiros séculos. Isto é confirmado por diversas linhas de evidência.
    Primeiro, o livro do Apocalipse é explícito em declarar que diz respeito a eventos que acontecerão “em breve” (1,1; 2,16; 3,11; 22,6; 7; 12; 20). Isso indica que a carga de acontecimentos do livro (aqueles que precedem o Milênio de Ap 20,1-10, no qual estamos vivendo agora) deveria acontecer brevemente depois que o livro fosse escrito, provavelmente na década de 60 d.C.
    Segundo, sabemos que o número da besta é 666 e que este é o número do nome de um homem (13,18). Não coincidentemente, o Império Romano pagão perseguidor estava chefiado nos anos 60 depois de Cristo por César Nero, cujo nome somava 666 no sistema de letras e números hebraico. (Em hebraico, “Caesar Nero” = “NRWN QSR” = N 50 + R 200 + W 6 + N 50 + Q 100 + S 60 + R 200 = 666; uma grafia variante do nome, NRW QSR, soma 616, a qual alguns manuscritos têm no lugar de 666).
    Terceiro, as sete cabeças da besta são identificadas com sete montanhas (17,9). Embora não seja certo, estas são provavelmente as sete colinas sobre as quais a cidade de Roma foi construída. (A Colina do Vaticano, entretanto, não era uma das sete; está no lado do rio Tibre oposta às sete.)
    Assim sendo, há boa evidência de que a besta do mar seja o Império Romano pagão do primeiro século e, em especial, o imperador em sua chefia. Isto, novamente, é como as quatro bestas de Daniel, que foram descritas tanto como quatro reis (Dn 7,17) quanto quatro reinos (cf. Dn 7,23).cdscursobblico
    Uma confirmação posterior é encontrada no Apocalipse falando do templo judeu como se ele ainda estivesse operando (11,1), mas logo ser pisoteado pelos gentios, junto com a cidade santa (11,2). Logo depois do reino de Nero, os gentios invadiram Jerusalém, pisotearam-no e destruíram o templo.
    Isso sugere não somente que a besta correspondia ao Império Romano em geral e a César Nero em particular, como também que o próprio livro do Apocalipse foi escrito no começo dos anos 60, durante o reino de Nero, pouco antes da Guerra dos Judeus que levou à destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C.
    ***
    Traduzido para o ”Veritatis Splendor” por Marcos Zamith.

    Fonte: http://www.catholic.com/thisrock/1998/9812chap.asp
    http://cleofas.com.br/a-besta-do-apocalipse/

    12 Ensinamentos do santos doutores sobre a misericórdia

    SANTIDADE1 – Ninguém se sinta seguro nesta vida, que é uma contínua tentação. Não aconteça que quem conseguiu ser melhor torne-se pior. Minha única esperança, minha única confiança, minha única firmeza é a misericórdia de Deus. (Santo Agostinho)
    2 – Agrada sumamente a Deus, a nossa confiança em sua misericórdia, porque assim honramos e exaltamos aquela sua infinita bondade que Ele quis manifestar ao mundo nos criando. (Santo Afonso de Ligório)
    3 – A oração constante obtém a misericórdia de Deus, mesmo para os que não são seus amigos. (Santo Afonso)cpa_na_escola_dos_santos
    4 – O desprezo voluntário à Minha misericórdia constitui pecado mais grave que todos os anteriores. É o pecado que não será perdoado nem aqui nem no além. (Deus a Santa Catarina, Diálogos)
    5 – Por falta de confiança na Minha misericórdia, corre-se o risco de cair no desespero, um dos enganos a que o demônio pode conduzir meus servidores. (Santa Catarina, Diálogos)
    6 – Conservai o coração aberto ao Meu incomensurável perdão. (Santa Catarina, Diálogos)
    7 – Nunca desanimes de pedir Meu auxílio. Não abaixes a voz ao suplicar a Minha misericórdia para o mundo. (Santa Catarina, Diálogos)
    8 – O pecado de desespero desagrada-Me e prejudica os homens mais do que todos os outros males. (Santa Catarina, Diálogos)
    9 – Quem desespera, despreza minha misericórdia e julga que seu pecado é maior que minha bondade. (Santa Catarina, Diálogos)
    10 – É o pecado do desespero que conduz o homem ao inferno. (Santa Catarina, Diálogos)ensinamentodossantos
    11 – Minha misericórdia é infinitamente maior do que todos os pecados que o homem possa cometer. Entristece-Me o fato de que alguém considere suas faltas maior que o Meu perdão. Esse é o pecado que não será perdoado nem neste século, nem no outro (Mt 12, 32). (Santa Catarina, Diálogos)
    12 – Quanto mais nos sentimos miseráveis, tanto mais devemos confiar na misericórdia de Deus. Porque, entre a misericórdia e a miséria, há uma ligação tão grande que uma não pode se exercer sem a outra. (São Francisco de Sales
    Fonte Eletrônica;
    http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2016/04/22/12-ensinamentos-do-santos-doutores-sobre-a-misericordia/

    Pastor “abençoou” propina do merendão do PSDB

    A interceptações telefônicas realizadas durante as investigações da máfia da merenda em São Paulo mostram que um vendedor da cooperativa Coaf pediu a benção de um pastor para transportar 80 mil reais em propinas. O vendedor Carlos Luciano estava preocupado porque um mês antes um outro integrante da quadrilha havia sido preso com 95,5 mil reais quando se aproximava da cidade de Taiúva, interior do estado.

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    Na chamada realizada no dia 18 de novembro às 17h16, Carlos Luciano conversa com um pastor sobre a entrega. Carlos diz que está “angustiado” em função da remessa. O pastor responde “não é só você não, amanhã vamos ficar nóis (sic) tudo ansioso esperando a resposta”. Carlos diz que está levando uma “comissão” de 80 mil reais a uma “pessoa de confiança” e seria “onça sobre onça”, possivelmente se referindo a notas de 50 reais. Carlinhos diz esperar a “benção de Deus”.

    O vendedor diz que “vai estar orando” e o pastor diz que “Deus vai cuidar”. Lopes acabou sendo preso no início desse ano junto de outros seis investigados. Todos já foram soltos.

    Tirando da boca de crianças pobres, a fraude possibilitou só no ano passado ganhos de pelo menos 25 milhões de reais. Tudo ia muito bem, até que a gula dos merendeiros foi ficando cada vez maior, e brigas internas sobre quem levaria a maior parte desse bolo fez um integrante da cooperativa realizar a denúncia em uma delegacia de polícia.

    A denúncia deu origem à operação Alba Branca, que apura o envolvimento direto de Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa paulista, dos deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) e do deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD).

    Nesta semana foram autorizadas a quebra de sigilo de Capez e de seus assessores. Todos já negaram as acusações.

    Até o momento já foram citados em depoimentos e interceptações telefônicas os nomes dos secretários da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido; da Agricultura, Arnaldo Jardim; de Logística e Transportes, Duarte Nogueira e do ex-secretário de Educação Herman Voorwald do governo Alckmin.

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     Carta Capital

    http://macabeuscomunidades.blogspot.com.br/2016/02/pastor-abencoou-propina-do-merendao-do.html

    Relação do tráfico no Rio com igrejas evangélicas em favelas é tema de livro

    Autora cita templos que rejeitam e que aceitam 'salvação' de criminosos.
    'Alguns pastores apresentavam a alternativa de salvação moral', relata.

    Christina Vital da Cunha no lançamento do livro Oração de Traficante (Foto: Divulgação)
    Autora no lançamento do livro 'Oração de Traficante' (Foto: Arquivo Pesosal/Christina Vital da Cunha)

    O livro "Oração de Traficante" se propõe a discutir um tema polêmico e inédito: o crescimento das igrejas evangélicas nas periferias  do Rio, chegando às associações de moradores e, finalmente, ao tráfico de drogas. A obra é da pesquisadora e professora adjunta do Departamento de Sociologia na Universidade Federal Fluminense (UFF) Christina Vital da Cunha e foi lançada em novembro do ano passado.

    A tese de doutorado foi financiada e publicada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Nela, a autora mostra a resistência de certos templos pentecostais, nos quais a conversão dos criminosos era tida como imoral. Mas mostra também o outro lado: como traficantes aderiram à religião e financiaram eventos religiosos nas comunidades — distribuindo dinheiro através do dízimo.

    Com idas a Acari, no Subúrbio, entre 1996 e 2009 e ao Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul, entre 2005 e 2009 a doutora chegou a testemunhar a "salvação" através da fé. Mas diz que a saída não é fácil e vê uma relação conturbada entre a religião e o crime.
    Confira trechos da entrevista com a autora Christina Vital da Cunha:

    MUNDO EVANGÉLICO X MUNDO DO TRÁFICO
    Christina: Os evangélicos, sobretudo os pentecostais, pensam o mundo como uma guerra espiritual. A partir desta batalha, existe uma correspondência entre os mundos [do tráfico e da igreja].

    REJEIÇÃO DE EVANGÉLICOS AO MUNDO DO TRÁFICO

    Christina: Havia evangélicos que negavam [rejeitavam] essa proximidade com o tráfico, dizendo que [os traficantes] poluíam moralmente os 'verdadeiros evangélicos'. No termo nativo, era um 'mau testemunho' que estes cristãos estavam dando. Há tensionamentos nesta equação. Há os que aderem e os que refutam, não há um consenso sobre isso. Embora seja complexo, de algum modo punha em risco a moral ilibada dos evangélicos.

    A 'SALVAÇÃO'

    Christina: Alguns pastores apresentavam a alternativa de salvação moral, de [os traficantes] se renovarem, deixarem de carregar o estigma do criminoso e se tornar uma pessoa de bem. Muitos deles [traficantes] fizeram esta passagem, mas muitos deles que entrevistei em 2009 não conseguiram sair. Não conseguiram por [conta de] um estilo de vida, pela atração dos ganhos proporcionados. É importante frisar como as pessoas têm medo desta passagem. Em termos sociais, [os traficantes] emergem como inimigo número um da sociedade. De alguma maneira, se sentem muito protegidos naquele enclausuramento que é a favela. Muitos deles têm muito dinheiro, postos de gasolina, fazendas.

    FINANCIAMENTO PARA SAIR DO CRIME

    Christina: Os traficantes passam a financiar cultos ao ar livre, pagar artistas de projeção nacional para irem fazer show gospel na favela. Pagavam dízimo às igrejas. Houve cultos de graça, existia engajamento dos traficantes com igrejas evangélicas locais. Operavam com a expectativa de sair a qualquer momento da vida do crime e os evangélicos ajudaram muitos traficantes.

    ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

    Christina: Acompanhei como as lideranças de associações de moradores começaram a ter um perfil evangélico. Todos os líderes de associação em Acari nos anos 2000 eram ligados a Igrejas Evangélicas e tinham 'empoderamento' dos evangélicos no local, com a ocupação de lugares políticos. Embora seja controverso, houve o 'empoderamento' dos evangélicos com os traficantes. [Mas] Os evangélicos não cresceram porque os traficantes se aproximaram.

    SISTEMA DE PUNIÇÃO 'PACIFICADO'

    Christina: O modo de vida nas favelas é sempre tenso. Há muito espaço de afetividade, de troca intensa, mas é um ambiente tenso. Antes não tinha 'desenrolo', era logo morte, quando pegavam alguém usando crack em Acari, por exemplo. [Mas] Como alguns chefes do tráfico viviam a proximidade dos evangélicos, houve a 'pacificação' de traficantes, era o que eles diziam: iam à casa do famíliar do usuário e diziam que não poderia fazer isso. Correspondia a um comportamento que não era esse de irromper a violência.

    CRESCIMENTO EVANGÉLICO X QUEDA CATÓLICA

    Christina: A partir dos anos 2000, a Igreja Católica começa a se redistribuir nas periferias. O padre que assumiu a paróquia de Acari era um padre midiático, fez o casamento do Luciano Huck com a Angélica. Era uma estratégia da Igreja Católica. Outra dinâmica era o retraimento de casas de umbanda e terreiros nas favelas. No Santa Marta, que era marcado por uma força católica, os festejos locais católicos começam a perder força e os evangélicos começam a ganhar mais espaço. A partir daí, comecei a entender as dinâmicas relacionadas a crime, religião e sociabilidade.

    ATRAÇÃO PELO DINHEIRO

    Christina: A teologia da prosperidade, por exemplo, é outra correspondência dos dois mundos. Os traficantes gostam de dinheiro e atuam na vida do crime, onde rola muito dinheiro. E os evangélicos não negam o dinheiro. Então, a passagem da vida do crime para a vida moral não implica abrir mão do que conseguiu. Todo aquele dinheiro vai ser purificado. O mundo é uma batalha, mas, por outro lado, não precisa se recusar o dinheiro. No catolicismo, a gente não deve buscar bens na terra e deve privilegiar coisas no céu. Os evangélicos dizem: não, aqui também. Mostrar o dinheiro é uma forma de mostrar a graça de Deus na vida.

    INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

    Christina: Há contextos em que traficantes expulsaram religiosos de matriz africana de certas localidades. Agora, na maior parte das favelas em que você tem relação dos traficantes com universo evangélico não aconteceu isso. Não aconteceu, mas religiosos de matriz africana são muito desprestigiados e vitimizados por intolerância religiosa não pelo tráfico, mas por muitos moradores evangélicos. Há uma identificação de que esses religiosos são moralmente inferiores e ligados ao mal. A intolerância religiosa é praticada, muitas vezes, não pelos traficantes mas pelo coletivo.


    FONTE ELETRÔNICA;
    http://macabeuscomunidades.blogspot.com.br/2016/03/relacao-do-trafico-no-rio-com-igrejas.html

    Engodo gospel:Blogueira denuncia falcatrua em Curso de teologia de Silas Malafaia

    Engodo gospel: o Curso Internacional de Teologia de Silas Malafaia não teve fim

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    Hoje o (im)Pastor Silas Malafaia apresentou mais um grande lançamento em seu programa: quatro livros de teologia para pentecostais, o que provavelmente quer dizer uma teologia voltada para a prosperidade e o individualismo, como a seguida pelo dono da Editora Central Gospel. Mas o importante disso foi que me fez lembrar de um “outro” grande lançamento, há mais de 2 anos.

    Em março de 2014 Malafaia propagandeou que estava trazendo ao Brasil um curso de teologia da “maior escola bíblica do mundo” (sic total e um adendo: já reparou que todo produto lançado pelo Malafaia é o maior do mundo?). Chamou de Curso Internacional de Teologia, no qual o aluno, à distância, teria acesso a 6 módulos, lançados em intervalos de 4 a 5 meses (conforme vídeo a seguir), num total de 31 disciplinas. Os professores seriam figuras controversas como T. L. Osborn e Joyce Meyer, aceitos apenas entre os adeptos da teologia contrária à de Jesus, que é o não entesouramento na terra (onde as traças e a ferrugem corroem). Cada módulo (ainda à venda) custa R$ 259,79 na lojinha virtual da editora. E, segundo o site do curso, o aluno poderia concluir os seis módulos em 24 meses (certamente, se cada módulo fosse lançado em intervalos de 5 meses, conforme o prometido).



    Porém…

    Dois anos se passaram e apenas 2 módulos foram lançados. O segundo módulo foi lançado em setembro de 2014 e, de lá para cá, nada mais foi lançado. As pessoas que, de boa fé, pagaram mais de quinhentos reais nos dois primeiros módulos, infelizmente perderam duplamente seu dinheiro. Primeiro, porque não concluirão esse curso “fake” do Malafaia, apenas mais um produto criado para arrecadar dinheiro, não importando com evangelização ou desenvolvimento espiritual de ninguém. E segundo, porque mesmo se concluíssem tal curso, estariam sendo doutrinados na satânica doutrina da Teologia da Prosperidade, só que de forma aparentemente “acadêmica”.

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    E falando em academia, no site do tal curso, na ânsia de vendê-lo, colocaram que não haveria nenhum curso à distância de teologia reconhecido pelo MEC. Pura mentira por ganância ou ignorância (não sei a motivação dessa informação), felizmente há cursos de teologia à distância reconhecidos pelo MEC, dos quais o aluno sai com Bacharelado, podendo avançar em seus estudos teológicos. É só pesquisar na internet.

    citmec

    citface

    E depois Malafaia e outros gospel ficam querendo falar contra a corrupção (dos outros, é óbvio!)… Pelos frutos os conhecereis, raça de víboras!!!

    Não se iluda com discursos inflamados, com belos ternos, com grandes igrejas, com programas em televisão ou nas rádios. O Evangelho de Jesus não visa o lucro, não visa o engano, não se aproveita da boa fé das pessoas. É amor, mas um amor tal que é capaz de dar a própria vida por aqueles que nem o conhecem.

    Sinto pelas pessoas que foram lesadas em mais um engodo gospel. E sinto muito mais, pois colocaram o Santo Nome do SENHOR para iludir e aumentar o lucro próprio.

    FONTE ELETRÔNICA;
    http://macabeuscomunidades.blogspot.com.br/2016/04/engodo-gospelblogueira-denuncia.html