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domingo, 7 de agosto de 2016

Curso de Estudo Bíblico - Gênesis a Jesus

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Caros Leitores, mais uma empreitada se inicia no Blog Ecclesia (Ecclesia Militans). Com a ajuda de Deus pretendo traduzir todas as lições do Curso From Genesis to Jesus, do renomado teólogo, ex-pastor Evangélico, Prof. Scott Hahn. Espero que desfrutem da leitura e ajudem-me a divulgar o conteúdo do curso pela Net. Por favor, compartilhem!
Lição Primeira: 

II . Como católicos lêem a Bíblia

A. Revelação Divina: Como Deus fala conosco
B. Três Regras para a interpretação da Bíblia
C.  A Escritura é divina: o conceito de inspiração

. Introdução e Visão Geral do Curso

Ler a Bíblia do começo ao fim – isso não é muito ambicioso? Sim, com razão, é muito ambicioso, especialmente para iniciantes. Contudo, não iremos nos aprofundar no nosso estudo, temos a vida inteira para isso. De qualquer forma, seremos capazes de conhecer algumas ferramentas para começar a lê-la.
Quando terminarmos este curso, continuaremos a compreender “a trama” da Bíblia, e a acompanhar os personagens que aparecem nela e dão sentido à historia. Talvez seja novidade para alguns nós que haja uma “trama”, uma história na Bíblia. Mas assim o é. A Bíblia não é uma mera coleção de livros individuais. Todos os livros da Bíblia, quando em conjunto, tal e qual colocados em ordem pelos Padres da Igreja, sob a inspiração do Espírito Santo, são um único livro. E este livro conta uma história única. Vamos contar essa história e como seguir ao longo dos livros individuais da Bíblia.
Antes de fazermos isso, precisamos dar os princípios católicos básicas para a leitura da Bíblia.

A Escritura é divina: O conceito de inspiração

Como já se deve imaginar, não há outro livro como a Bíblia. A Igreja ensina que Jesus é “verdadeiro Deus e verdadeiro homem,” a Bíblia é verdadeiramente uma obra de autores humanos e ao mesmo tempo, é verdadeiramente  obra de Deus, que é o seu autor divino.
Este é o mistério da “inspiração divina” das Escrituras (cfr. 2 Timóteo 3:16). A palavra “inspirada” em grego significa literalmente “sopro de Deus”. Ela representa uma boa maneira de se pensar na inspiração das Escrituras. Como Deus moldou Adão de lama, da terra e soprou nele o sopro de vida (cf. Gênesis 2: 7), Deus sopra seu Espírito nas palavras do autores humanos da Escritura e faz-lhes a Palavra viva de Deus.
Assim explica a Igreja: autores humanos, tomando as suas competências de literais, idéias e outros talentos escrevendo as páginas da Bíblia. Mas enquanto eles estavam escrevendo, Deus agiu em de modo que o que eles escreveram foi exatamente o que Ele queria escrevessem. (Cfr. Dei Verbum, do Vaticano II, n.11-12; Catecismo da Igreja Católica, n.105-107).
Os autores humanos foram “verdadeiros autores” da Escritura e assim foi Deus. Como Deus é o seu co-autor, e porque Deus não pode errar ou se equivocar, podemos dizer que tudo que lemos na Bíblia é verdadeiro, livre de “erro” e foi colocado lá para a nossa salvação. Isto é o conceito de “infalibilidade” da Bíblia.
Este conceito é muito complicado e não pode ser explicado completamente neste curso. Mas é importante ler sempre a Bíblia respeitando o que ela é. A Bíblia não se destina a ensinar história moderna, ciência, geografia e biografia. Assim, não devemos comparar o que ela diz sobre o criação do mundo, por exemplo, com o que é ensinado em um texto da ciência moderna. Isso não significa que a Bíblia esteja errada. A Bíblia, inteira e integralmente, é verdadeira e sem erro. Não apenas no que ela ensina sobre fé e moral, mas também no que diz sobre os eventos e personagens históricos. Ela nunca nos enganará. No entanto, devemos interpreta-la responsavelmente – devemos entender que estamos dando-nos a entender eventos naturais e históricos sob uma perspectiva religiosa e divina, e muitas vezes pelo uso de uma linguagem simbólica.

A Escritura é humana: A Bíblia como literatura religiosa e histórica

Na prática, a autoria divino-humano da Escritura significa que nós temos que ler a Bíblia de maneira diferente dos outros livros.
Quando lemos a Bíblia, devemos nos lembrar que é a Palavra de Deus pronunciada em idioma humano. É importante entender o “elemento humano” da Escritura. Como veremos, este elemento humano não pode ser separado do elemento divino.
É importante lembrar que a Bíblia é:
Literária: A Bíblia usa formas, recursos, estruturas, figuras literárias, etc. Temos de procurar por pistas “literárias” que nos dão significado.
Antiga: A Bíblia é velha. Não está escrita como literatura moderna. Seu sentido está envolto na maneira pela qual os antigos viam o mundo e a história. Embora estivessem interessados na escrita da história, seus autores não tinham a intenção de produzir o que se chama hoje “história simples.” A história não é apenas uma narrativa política, de economia ou de guerra, mas tem um significado mais profundo.
Religiosa: Hoje as pessoas pensam que a religião nada mais seja que piedade pessoal. Não era assim para os antigos. A palavra “religião” vem do latim “religare”, que significa “ligar juntos ou unir”. Para os antigos tudo -cultura, história, economia, diplomacia – estava ligado à religião. A Bíblia nos dá a história, mas é história religiosa. É a história sob perspectiva de Deus.

III. A História da Salvação: O que a Bíblia nos diz

Na História da Salvação e Alianças Conscientes por este breve resumo do contexto em que a Igreja Católica lê e entende a Bíblia, veremos o “conteúdo” da Bíblia. A primeira coisa a considerar é que a Bíblia nos dá a história a partir da perspectiva de Deus. Isso mostra que ao longo do tempo, Deus trabalhou para nos trazer a salvação. Por isso, dizemos que a Bíblia narra “a história da salvação.”
Esta história da salvação é realizada por alianças que Deus fez com seu povo, as quais podemos ver na Bíblia. O Padre da Igreja, Santo Irineu, reconheceu a necessidade de estudar a história da salvação com base nas alianças. “[…] compreendê-la […] consiste em mostrar por que houve uma série de alianças com a humanidade e ensinar quais são as característica destas alianças” (Contra as Heresias, Livro 1, cap. 10, nº 3).
No mundo antigo, alianças  originavam famílias inteiras. Documentos de tratados antigos entre nações usavam a imagem de pai e filho. Os estrangeiros eram “adotados” por uma tribo (clã) através do juramento de uma aliança. Então, quando estudamos a Bíblia, precisamos perceber como o sentido de “aliança” está impregnado na velha idéia de família na antiguidade.
A Bíblia inteira pode ser esboçada em uma série de alianças que formavam famílias. Este é o ponto de toda a história bíblica, como Deus, por meio dessas alianças, revela-Se mais e mais às suas criaturas e as convida a entrar em um relacionamento familiar com Ele. Paulo resumiu:
“Vou morar e viver entre eles; Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo … Eu serei um pai para vós, e sereis minhas filhas e filhos, diz o Senhor Deus Todo-Poderoso” (cf. 2 Cor. 6: 16-18). Através da história da salvação narrada na Bíblia, Deus estende sua família através da suas alianças. Começa com apenas duas pessoas, Adão e Eva e continua através de Noé, Abraão, Moisés, David, até que todas as nações entrem na aliança, por Jesus Cristo. O plano desde o início era fazer com que todos os homens e mulheres, seus filhos e filhas, por alianças, que  fossem resumidos na Nova Aliança de Jesus, onde Deus nos envia um “Espírito de adoção. Ele nos permite clamar Abba, Pai! (Cf. Romanos 8:. 15; Gl 4, 5; Ef 1: 5).
Fonte Eletrônica:
https://igrejamilitante.wordpress.com/2016/07/16/curso-de-estudo-biblico-de-genesis-a-jesus/

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