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domingo, 4 de setembro de 2016

A Igreja Catolica é Universal ou Romana?

A Igreja católica não é uma instiuição Italiana. Não está em solo Italiano, Alemão, Brasileiro, apenas… Ao contrário, ela é UNIVERSAL. Isso é o significado da Palavra Católica, que tem origem no Grego: Katholikos. E o que queremos dizer com o termo Universal? Simplesmente; aquilo que é universal é pertinente a todos. Não é para gregos ou judeus apenas; apenas homens ou apenas mulheres, branco ou preto; rico ou pobre. Mas a todo o universo de pessoas as quais à ela quiserem unir-se e, sob sua guia, seguirem a Cristo Jesus.
É preciso, portanto, conhecermos um pouquinho mais de história pars aprendermos porque foi adicionado o adjetivo ROMANA ao seu nome.
Conto-lhes em brevidade:
Havia UMA Igreja Apostólica que surgiu no ano 33 dC. Havia um Pastor Chefe: O Apóstolo Pedro. A Igreja cresceu, primeiro na Terra Santa, depois espalhou-se pelo IMPÉRIO ROMANO. O Império Romano, por sua vez, era dividido em QUATRO tetrarquias.
A capital mais importante e influente da Tetrarquia do Império chamava-se ROMA. Havia, contudo, uma capital chamada CONSTANTINOPLA. Segunda mais importante dentro Império.
O Imperio Romano sucumbiu e as Tetrarquias separam-se. Já não eram parte do mesmo império. A Igreja em Roma, irmã da Igreja em Constantinopla, era idêntica em questões de doutrina e quase idêntica em importância hierárquica à de Constantinopla. Eram a MESMA Igreja em duas cidades diferentes, dentro do mesmo império. Com a queda das Tetrarquias, já não estavam mais sob a mesma jurisdição. Uma não era subordinada à outra e, embora, acreditassem no mesmo credo; passaram a ser autônomas. Para diferenciar uma da outra, a que estava em Roma, chamavam-na da Igreja Católica de Roma.
A que ficou fora de Roma, é a Igreja Católica do Oriente; é aquela da qual mais tarde surgiram as Igrejas Ortodoxas. Reconhecidas até hoje pela IGREJA CATÓLICA como também Apostólicas! Somos Igrejas Irmãs, ambas Apostólicas. Os bispos ortodoxos são legitimamente ordenados por sucessão apostólica, tal e qual aos bispos Católicos.
Contudo, há uma diferença IMPORTANTE: Pedro, a quem o ofício de Bispo Chefe foi entregue por Cristo, era bispo em ROMA, morreu lá, crucificado de cabeça para baixo – a seu pedido, pois não queria ser crucificado como Cristo, pois dizia-se indigno de tal coisa – e os bispos que o Sucederam são legitimamente Petrinos.
A Igreja em Constantinopla não quis submeter-se à autoridade de Roma, mas não se desviou dela em questões doutrinárias. Mas o resultado disso é que ela mesmo dividiu-se em muitas outras igrejas, como sempre acontece com aqueles que se afastam da Verdadeira Mãe Igreja.
A Católica Romana, por sua vez, continuou UNA e expandiu ao mundo. Existe em toda parte do Globo. É a maior, a única a Verdadeira Igreja de Cristo, porque Pedro, a quem o próprio Cristo ordenou o apascentar Suas ovelhas, nela permaneceu até a Morte.
E onde está Pedro, ai está a Igreja e nela está Cristo.
Amém.
Pax Domini

Fonte Eletrônica;
https://igrejamilitante.wordpress.com/

ESTUDO BÍBLICO - Depois do Dilúvio Lição 3 Parte 2

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O Grande Dilúvio

Depois do Dilúvio – O Pecado de Cam

Infelizmente, a história humana depois do dilúvio mais uma vez, continua como antes. Como Adão (cujo nome em hebraico significa literalmente “terra” ou “solo”) que recebeu um jardim para cultivar. Noé plantou uma vinha e tornou-se agricultor (cf. Gn 2:. 1; 7:11). E do mesmo modo como o fruto proibido causou a queda de Adão, o fruto da videira – as vinhas que produzem o vinho – provocou a queda de Noé. Como a queda de Adão, a de Noé também expõe o seu pecado e sua nudez (Gn. 3, 6-7; 9,21), o que resulta em uma maldição (cf. Gn 3, 14-19).
Mas e quanto a história de Cam, que exibe a nudez de seu pai? (cfr. Gn 9, 22). Em hebraico, a frase usada nesta passagem é uma figura linguagem para falar sobre incesto. Em algumas partes da Bíblia a expressão “descobrirás a nudez” de alguém, indica o ato sexual (Lv 20, 17; 18, 6-18). Descobrir a nudez de seu pai, significa que ele cometeu incesto com sua mãe. Em outras palavras, aproveitando-se da embriaguez de Noé, Cam dormiu com sua mãe quando seu pai estava embriagado, dormindo. Pode ser que isto esteja ligado a uma tentativa de remover o poder de seu pai, porque este ato é conhecido na Bíblia como uma ofensa a quem está no comando (cf. Gen 29:32; 35:22; 49: 3-4 .; 2 Samuel 16: 21-22).
A este respeito, é de notável que Noé amaldiçoa não a Ham, mas Canaã, filho de seu filho. Será que Canaã foi um filho nascido de incesto? Esta pode ser mais uma pista para compreendermos o que aconteceu. Pois a Bíblia nos diz que Canaã foi o patriarca fundador de uma nação cuja cultura a abominável prática do incesto era comum (cf. Lv 18, 6-18; Ex. 23, 23-24). Canaã é o fruto do mal (resultado), do pecado de Noé. Mas, tal e qual a Adão, que gerou tanto a Cain, que matou seu irmão, quanto a Set, o Justo. Noé também tem um boa semente: seu filho mais velho Sem, que tentou “cobrir” a nudez de seu pai (cfr. Gn 9,23).
Enquanto amaldiçoa a Canaã, sua descendência ruim, Noé abençoa a Sem: “Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem, e Canaã seja seu escravo “(cfr. Gn 9,26).
Também é relevante aqui o fato de que o único outro episódio de embriaguez em Gênesis é ligado ao incesto e ao nascimento das nações imorais e hostis do povo de Deus: As filhas de Lot, que embriagam ao seu pai e geraram filhos de incesto, que por sua vez dão origem aos Moabitas e aos amonitas (Gn 19, 30-38).
Assim, a história em Gênesis, que narra o conflito entre as duas progênias de Noé, a boa e
a ruim. Os descendentes de Cam se tornam inimigos do povo de Deus: Egito, Canaã, Philistia, Assíria e da Babilônia (Gn 10, 6, 10-11, 14).
Forjar um nome
Desta má ascendência, procedem as nações que tentaram construir a Torre de Babel “para fazerem-se famosas [e construirem um nome  “shem” para si, com o sentido de renome] “(Gn 11, 1-9). Em outras palavras, eles queriam estabelecer uma espécie de anti-reino contra o nome de Deus. Genesis é uma conexão entre o nome (Shem) e relacionamento pessoal com Deus. Grande pecadores de Gênesis, começando com Adão e Eva, que são seduzidos pela promessa de Satanás de tornarem-se “como deuses”, sempre querendo fazerem-se protagonistas (“nome”), serem exaltados e viver como se não precisassem de Deus.
Cain é um exemplo disso. Quando ele constrói uma cidade, o que faz? Coloca-a o nome de seu filho, Enos (Gn 4,17). O que queriam ao fazerem-se construtores da Torre de Babel era glorificar o próprio nome e suas obras.
Os justo de Gênesis não procurar exaltar seu nome, mas regozijam-se nas bênçãos de Deus, invocam “o nome de Deus.” Enquanto Cain glorifica seu próprio nome, seu irmão Set, o justo, santifica o nome do Senhor, buscando sua bênção (cfr. Gn 4, 26). Isto é seguido pelos justos Abraão (cf. Gn 12, 8; 13, 4; 21,33) e Isaac (26,25). Está implícito na bênção de Sem por Noé (9,26). Neste último exemplo, é surpreendente que pela primeira vez na Bíblia Deus é identificado por seu relacionamento pessoal com uma pessoa: Javá é o “Deus de Sem”.
Vemos esse mesmo padrão no próximo capítulo do Gênesis, quando Deus promete engrandecer o nome de Abraão. Então, Deus refere-se a si mesmo como “o Deus de Abraão” (cfr. Gn 26,24; Mt 22,32; Atos 7, 3).
Em todo o Antigo Testamento, veremos o justo louvar o nome do Senhor e buscar Nele bênção e ajuda (cf. Dt 28,10, Salmo 124, 8 .; 129, 8; Pv 18,10; Joel 2,23; Mi 4: 5; Sof 3,12). O novo Testamento também diz que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10,13; Atos 2,21; 4,12).
Nosso Pai Abraão – Hebreus e Semitas
A boa progênia da humanidade, a ascendência dos justos, descendentes de Sem, vem o primeiro dos grandes patriarcas, “Abrão (mais tarde Abraão), o hebreu” (Gn 14,13). É a primeira vez que a palavra “hebreu” aparece na Bíblia e está ligada com o nome de Eber, bisneto de Sem (Gen 10,21). Por isso se chama o povo escolhido de “hebreus”. Os descendentes de Abraão são também chamados de “semitas”. Deste nome deriva a palavra para designar aqueles que odeiam os judeus, “anti-semita” ou seja,  alguém que é contra os descendentes de Sem, o Justo.
Com a história de Abraão, começamos uma nova era na História da Salvação. Os capítulos 12 ao 50 de Gênesis contam a história dos “patriarcas”, os fundadores do povo escolhido. Nos capítulos 12 ao 25 leremos a história de Abraão e seus dois filhos, Ismael e Isaac. De Gênesis 25 ao 36 ouviremos a história de Isaac e seus dois filhos, Esaú e Jacó.  O livro conclui, nos capítulos 37 ao 50, com a história dos doze filhos de Jacob, fundadores das tribos de Israel e, especialmente, o filho favorito, Joseph.
Para simplificar, vamos nos referir a Abraão e não “Abrão”, seu nome original. Deus mudou seu nome em Gênesis 17, 5. Deus fez uma aliança com Abraão, e que a aliança vai dar um outro sentido à história humanidade, dando-lhe uma nova oportunidade e uma nova direção. A aliança com Abraão consiste em três partes e começa com três promessas:
1. fazer de Abraão uma grande nação (Gn 12, 1);  2. engrandecer seu nome (12: 2);  3. fazê-lo fonte de bênçãos para todas as raças (12: 3).
Então, Deus eleva a três promessas à alianças divinas. Não se trata apenas de uma promessa de fazer de Abraão uma grande nação, mas de uma aliança com seus descendentes, resgatando-os da opressão em um país estrangeiro e dando-lhes uma terra (Gn 15, 7-21). Ou então, não apenas engrandecer o seu nome, mas fazer de Abraão “pai de muitas nações” e uma dinastia real (Gênesis 17, 1-21). Deus transforma e torna mais importante sua terceira promessa, jurando que os descendentes de Abraão serão “tão numerosos como as estrelas do céu e a areia do mar” (Gen.22, 16-18).
Por meio destes três juramentos Deus faz um esboço do futuro da História da Salvação. Abraão fez-se de fato uma grande nação no Êxodo, quando, por meio da aliança de Deus Moisés leva os descendentes de Abraão para a terra prometida a seu ancestral (Gn 46, 3-4). Vamos ler isto na próxima lição, quando vemos os outros livros do Pentateuco.
O segundo juramento é cumprido quando Davi é feito rei, e lhe é prometido ‘um grande nome’ (cfr 2. Sam 7, 9), e um trono que durará para sempre (cf. Sl 89, 3-4; 132, 11-12.). Todas estas alianças nos levarão a Jesus. Sua Nova Aliança carrega a promessa de Deus de fazer que os filhos de Abraão sejam fonte de bênção para todas as nações. É por isso que desde a primeira linha do Novo Testamento, encontramos as palavras “Jesus Cristo … filho de Abraão “(Mt 1: 1).
Sacerdote do Altíssimo
Há mais três cenas da vida dramática de Abraão que precisamos ver porque fazem referência ao Novo Testamento. A primeira é Melquisedeque, o Rei misterioso de Salem, que aparece após a batalha em que Abraão derrota os reis guerreiros para libertar seu sobrinho Lot (Gen 14). Note-se que ele aparece do nada, sua genealogia não é dada, e sua cidade “Salem” é desconhecida antes esta aparição. E será conhecido mais adiante que Salem é uma forma abreviada do nome de Jerusalém (Sl 76, 2).
Melquisedeque oferece pão e vinho, e abençoa Abraão. Os Padres da Igreja viram nisso uma pre-figura da Eucaristia. Há uma referência a esta identificação na primeira forma de oração Eucaristica, que fala de “pão e vinho oferecidos pelo seu sacerdote Melquisedeque” (cfr. CIC n.1333). A Bíblia vê Melquisedeque como uma figura do filho de Davi, que é “sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque “(cf. Sl 110, 4). Ele também é visto no Novo Testamento como uma figura de Jesus sumo sacerdote real e eterno (Hb 7).
“Aliança em sua carne”
A circuncisão é o sinal do juramento da aliança de Deus, fazendo dos descendentes de Abraão uma dinastia real. “Esta minha aliaça, gravada em vossa carne  é uma aliança perpétua” (Gênesis 17, 1-14). Jesus foi circuncidado para mostrar que na sua carne, ele é um membro do povo da Aliança (cfr. Lc 2:21). Mas a circuncisão também é um sinal físico que sinaliza em direção ao batismo, o sinal espiritual e sacramento pelo qual entramos na Nova Aliança, a família real de Deus. Com os profetas, a imagem “circuncisão do coração” significa a dedicação de todo o ser a Deus (Cf. Dt 10,16; Jer. 4: 4; Rm 2: 25-29; 1 Cor 7, 18-19). O profeta Jeremias disse que a lei da Nova Aliança seria escrita no coração (cf. Jer. 31, 31-34). Isso acontece com o batismo que é a “A circuncisão de Cristo” (Col 2,11) a verdadeira circuncisão (Fp 3: 3).
Fonte Eletrônica;
https://igrejamilitante.wordpress.com/2016/08/29/estudo-biblico-depois-do-diluvio-licao-3-parte-ii/

CURSO BÍBLICO - Lição 3

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Vimos até agora as nuances do princípio da História da Criação. Como Deus criou a humanidade para que fôssemos a Sua família e como, por medo, Adão falhou em sua obediência a Deus. O Dr S. Hahn prossegue aprofundando-nos um pouco mais no conhecimento das principais figuras ou personagens da História de nossa Salvação, mas antes disso uma pergunta se nos apresenta: e a Eva?

Eva e a Fruta

Temos falado de Adão, e talvez alguns já tenham se perguntado: mas isso não se trata de Eva? Na verdade, a serpente se dirige  primeiramente à “mulher”. A palavra “mulher” aparece 4 vezes em 6 versículos, enquanto o homem não é mencionado, senão por último. E então nada mais diz, “deu também ao marido que estava com ela “(Gn 2: 6).
Gênesis parece querer-nos a pensar que a culpa tenha sido das mulheres. Afinal ela fez este negócio a cobra e tomou o fruto proibido. O homem não comeu nada, mas apenas o que a mulher lhe deu. Mas é assim mesmo? Por que então São Paulo e da tradição da Igreja se referem a esse relato como o pecado de Adão? (Cf. Romanos 5: 12-14, 1 Cor. 15: 22,45)?
Primeiro vamos enfatizar o que  é dito no final da história: Adão estava com ela o tempo todo (Cf. Gn 3: 6). Na verdade, em hebraico, a serpente diz “vós” e não “tu”. Portanto, se Adão estava em meio a tudo isso, por que ele não falou antes? Por que não respondeu nada. Este é o ponto. Por medo, Adão não diria nada, deixando sua esposa entregue à própria sorte. Ele era “seu marido”, como o texto insiste. Os maridos têm que defender suas esposas, até morrerem por elas. Assim diz a Bíblia a respeito do amor conjugal (cfr. Ef. 5:25). Pois bem, esclarecido isso, continuamos com o entendimento de tudo o que se segue a partir do pecado de Adão. 

 A Leste do Éden, Antes do Dilúvio

Caim, o  Mal

Na última lição, deixamos nossa primeira família, Adão e Eva, fora do Paraíso, exilados por seu pecado e desobediência, por não viverem de acordo com as exigências da aliança com Deus. Os capítulos que se seguem (cf. Gen 4-5) mostram os “frutos” do pecado original de Adão e Eva: vemos que a descendência humana agora tem misturada a si o bem e o mal. A tensão entre os dois progênies, prevista por Deus no Jardim (cfr. Gn 3:15) determina muito do que se segue em Genesis, especialmente nos primeiros 11 capítulos.
Os “primeiros frutos” de Adão e Eva, Caim, seu filho, nascido da semente ruim; seu irmão mais novo, Abel, da semente boa. Caim mata Abel e se faz o primeiro homicida do mundo. Como Adão e Eva, primeiros filhos de Deus, rejeitam a paternidade de Deus, sua descendência ruim também rejeita a família do homem que Deus quis criar. Isto é simbolizado nas palavras cruéis e rancorosas de Caim a Deus: “Acaso eu sou o guardião do meu irmão?” (Gn 4: 9). O mal de Caim cresce, e um de seus descendentes (Lameque) torna-se o primeiro homem a tomar para si duas esposas, uma perversão da ordem do matrimônio estabelecido por Deus no Jardim (cf. Gn 2: 21-24.), E se orgulha de suas ações criminosas e vingativas (cf. Gn 4: 23-24.).

Set, o Justo

Depois de Caim, Adão e Eva procriam uma boa descendência, Set. Os filhos de Enos, um descendente de Set, são os primeiros a desenvolver um relacionamento com Deus que é pessoal e de oração. Genesis diz que  invocam a Deus “pelo nome” (cfr. Gn 4:26). A palavra “nome” em hebraico é Shem. Este é um fato que se tornará importante mais tarde nesta lição.  Os capítulos 4 e 5 de Gênesis nos dá a história de maus e bons descendência de Adão. Lemos sobre os filhos de Caim (Gn. 4: 17-24) e sobre os filhos de Set (cf. Gen 5. 1-32). Do primeiro , o Mal, procedem os “filhos e filhas do homem” do segundo, o Justo, os “filhos do Céu” (Gn 6: 2). Mas o pecado contamina até mesmo os justos. Os filhos de Set, atraídos pela beleza das filhas de Caim, casam-se com elas. Pior ainda, eles seguem o mau exemplo de Lameque e tomam para si mais de uma esposa. “Quantas quisessem” (Gn 6: 1-4). Dos filhos de Set que se uniram com as filhas de Caim, nasceram homens violentos e maus “do famosos heróis dos tempos antigos “(cf. Gn 6: 4), de que nos diz outra parte das Escrituras, “orgulhosos gigantes … hábeis na arte da guerra” (cf. Sb. 14: 6; Bar 3: 26-27).
Finalmente, Deus, Se enche de “tristeza” e “arrependimento” por ver “como se corrompeu a terra … pois todos os homens seguiram os caminhos do mal “(Gn 6: 5, 7, 12). Lembre-se: Deus não pode arrepender-se ou mudar de idéia, como os seres humanos, portanto, isso é apenas uma expressão literária para indicar a extensão da depravação que as coisas haviam alcançado (Nm 23:19; Malaquias 3: 6).

Salvos pela água

No dilúvio, Deus devasta os descendentes de Caim completamente, afogando-os. Os descendentes de Set continuam por meio de Noé, que “caminhou com Deus” e “o Senhor o olhou com bons olhos” (Gn 5: 27-29; 6: 9-10). A história do dilúvio (cap. 7-9) é narrada como uma nova criação, com muitas referências óbvias e subtis a Gêneses 1. No contexto de todo o livro, a história do dilúvio nos mostra Deus dando ao mundo um novo começo, iniciando sua Família novamente com a ascendência de Set.
Noé é como um novo Adão. E como Adão, ele recebe a autoridade sobre os animais (cfr. Gn
1:26 e 9: 2-3). Deus diz-lhe o que Ele tinha ordenado a Adão, “tende muitos filhos e enchei a terra” (Cf. Gn 1:28; 9 :. 1). No final, como fez com Adão, Deus faz uma aliança com Noé, e por meio, dele com todos os seres vivos (cf. Gn 2: 1-2; 9:13.). Com esta aliança com Noé, Deus renova sua aliança com a criação. O arco iris (sete cores) é como o Shabath (sábado), como um símbolo de comunhão de Deus com o seu trabalho. Eis aqui a segunda das grandes alianças que formam o “princípio estrutural” da Bíblia.

Lembre-se do que foi dito na primeira lição: a Bíblia é organizada de acordo com uma série de alianças que fazem famílias. Com cada aliança, Deus revela um pouco mais do mistério do Seu amor. Na aliança com Noé, a família de Deus é como uma família nuclear (de núcleo): Noé, sua esposa e filhos. Ao se adicionar as crianças, temos ido além do modelo do casal que Ele revelou na criação de alianças. Há outra coisa importante a lembrar sobre as alianças da Bíblia, cada uma delas nos aproxima da Nova e Eterna aliança com Jesus. A aliança simbolizada por Adão e Eva mostra-nos o mistério da ligação de amor entre Cristo e sua Igreja, que será uma união como o casamento (cf. Ef. 5: 21-33). A aliança com Noé nos conduz ao mistério do sacramento do batismo pelo qual nos tornamos, como Jesus e Noé, amados filhos e filhas de Deus, nos quais Ele deleita-Se (Gn 6: 4-8; Mt 3:17). O batismo que Jesus traz destrói o pecado, como o dilúvio no tempo de Noé, e inclui o dom do Espírito Santo  que aparece na forma de uma pomba (Gen 8: 8-12; Mt 3:16). Como São Pedro nos diz, o dilúvio foi uma pré-figura do batismo. Tanto no dilúvio quanto no Batismo, a raça humana é “salva através da água” (1 Pedro 3: 20-21; CIC 701, 1219).
Na próxima semana veremos, com a ajuda de Deus, a continuação do que se passa depois do dilúvio.
In Christus.
Fonte Eletrônica;
https://igrejamilitante.wordpress.com/2016/08/22/curso-biblico-licao-3/

CURSO BÍBLICO - Lição 2 Parte final

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Leia as lições anteriores publicadas AQUI.
Como visto na semana passada, a lição 2 concentra-se na criação do homem, a jóia da coroa da criação de Deus. Nesta semana finalizamos a lição 2 mas nos ateremos, na lição 3, justamente no estudo de alguns do personagens chaves da História da Salvação. Juntos, caminhamos ao entendimento cada vez mais profundo das ações de Deus, através do séculos, para salvar a humanidade, a jóia da criação.

Ameaças de morte

Mas antes de irmos de Adão a Jesus, vamos estudar o significado da história. Deus disse a Adão e Eva que não comessem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ou morreriam (Gn 2,17). Em hebraico há uma ameaça dupla de morte, com uma repetição. “Você vai morrer morrendo “ou” morrer a morte”. Por que a repetição da palavra “morrer”?  É possível morrer mais de uma vez?
A serpente contradiz diretamente a Deus. Ela diz a Adão e Eva: “Certamente não morrereis” (Cfr. Gn 3,4). Ela também diz: “Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, abrir-se-vos-á os olhos; então sereis como Deus e sabereis o que é bom e o que não é” (cf. Gn 3: 5). E é a verdade, eles não morreriam. Na verdade teriam os olhos abertos, assim como a serpente disse (Gen.3, 7). Até mesmo Deus diz: “Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente “(cfr. Gn 3,22).
Teria razão a Serpente? Teria Deus mentido? Certamente assim o parece. Parece, mas não é. Adão e Eva morrem espiritualmente quando comem o fruto proibido. A verdade da mentira de Satanás foi que Adão e Eva não morreriam corporalmente ao comerem o fruto da árvore. Adão e Eva perderam algo maior do que a vida de seu corpo físico. Eles perderam a vida sobrenatural, a vida da graça em suas almas.
Seduzidos a serem como deuses, “morreram a morte”. Sim, eles escolheram livremente, como Deus, eles exerceram o livre arbítrio. Mas a sua liberdade só os levou à escravidão. Seus olhos se arregalaram, e descobriram a sua nudez e sentiram vergonha. Sabemos que Satanás tem o “poder da morte” (cf. Heb. 2,14-15). Adão e Eva tivessem ouviu a Deus, cujo aviso soa como as palavras de Jesus: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo “(Mt 10,28).

A segunda vinda de Adão e Eva

Mas, mesmo quando seus filhos foram exilados do paraíso por causa do pecado, Deus promete a redenção, uma volta à casa.
Ele promete que sempre na história da humanidade haverá “inimizade” entre a serpente-Satanás e mulher, “a mãe de todos os viventes”, e entre seus descendentes (Gn 3, 15,20). Os primeiros Padres da Igreja chamaram isso de o “primeiro evangelho” (proto-evangelho). Deus estava prometendo, aqui nas primeiras páginas da Bíblia, um novo Adão e Nova Eva para desfazer o dano que tinham feito os primeiros.
Paulo chama Jesus de o “último Adão” ou o Novo Adão (cf. 1 Cor. 15, 21-22, 45-49). E a tradição da Igreja sempre viu Maria como a “Nova Eva” (cfr. CIC 410-411). Assim como Adão chamou à Eva “mulher”, Jesus chama à Maria “mulher” (cf. Gn 2,23 Jo. 2: 4). Em contraste, com Eva desobedeceram-se as ordens de Deus, Maria se entrega livremente à vontade de Deus e diz: “Fazei o que Ele vos diz ” (cf. Lc 1,38; Jo. 2: 5). Finalmente, como Eva era “a mãe de todos os viventes,” Jesus entrega sua mãe ao povo de Deus (cfr. Gn 3,20 e Jo 19,26). Jesus entra no mundo como o novo Adão, Ele que faz o que Adão não tinha feito. Ele vem, não para fazer a sua própria vontade, mas a do Pai que o enviou. Ele vem para servir e oferecer sua vida por muitos (cf. Mc 10,45 ;. Jo 15,13).
Jesus entra em um jardim e experimenta as ‘maldições’ de Adão, como o medo da morte, caindo ao chão e suando sangue no seu rosto, em agonia (cf. Gen 3,17-19; Mateus 26,36-46; Lucas 22,44). Ele foi coroado com espinhos e despojado de suas vestes, desnudado (cf. Mt 27, 29.31). E tomaram-no à uma árvore, a cruz, que a Igreja primitiva entendia como um símbolo da Árvore da Vida no Jardim (cf. Atos 5,30 ;. Gal 3,13; 1 Pe 2,24). No entanto, na Cruz, foi obediente a Deus, dizendo: “Não a minha vontade, mas a Vossa”(cfr. Mt 26,39). “Não se apegou à sua igualdade com Deus” (Fp 2: 5-11), algo que Adão queria, ser como deus, mas deu sua própria vida em sacrifício por um jardim, o mundo, e sua esposa a Igreja.
A esposa de Adão foi criada de sua costela, enquanto ele dormia. A Igreja, a noiva de Cristo, nasceu de sua costela também, o lado atravessado pela lança do soldado enquanto ele dormia a morte. De seu lado jorrou sangue e água, símbolos do Batismo e da Eucaristia (cf. Gn. 2, 21-22; Jo 19,34; CIC 766, 1067). Finalmente, Jesus ressuscitado aparece no jardim (perto de onde ele fora crucificado), uma mulher o confunde com um jardineiro, talvez numa referência a Adão e seu ofício (cf. Jo 19,41; 20, 14-18.). Tudo isso Deus havia prometido no “primeiro evangelho”. Mas ainda temos um longo caminho antes da vinda de Jesus. Na próxima lição, vamos reiniciar a história de onde havíamos parado, no Jardim.
Perguntas para estudo:
1. O que significa dizer que homem e mulher são feitos por Deus “à sua imagem e semelhança?
2 Por que podemos dizer que Adão é  ambos primogênito e sacerdote?
3 O que significa dizer que Gênesis 3 nos fala em “linguagem figurada?
4. O que quer dizer nahash em hebraico?
5. Qual foi o pecado de Adão?
6. Dê três exemplos de como Jesus, no Novo Testamento, é apresentado como o novo Adão.
Como três exemplos da Virgem Maria como a nova Eva.
Para sugerida rezar e refletir:
As leituras da Missa do primeiro domingo da Quaresma (Ciclo A): Gn 2, 7-9; 3, 1-7; Salmo 51, 3- 6, 12-14, 17; Rm 5,12-19; Mt 4, 1-11

Fonte Eletrônica;
https://igrejamilitante.wordpress.com/2016/08/14/estudo-biblico-licao-2-parte-final/